Assim o que vemos nos jornais é apenas uma antecipação das eleições, apesar da legislação proibir tal prática.
Não existe um caminho de futuro que não seja a perpetuação do Lullismo. Isso me faz lembrar o Peronismo argentino. Lá não existe direita e esquerda ou qualquer outra denominação tradicional, apenas os peronistas contra e os peronistas a favor. E veja o porcaria que a administração da Argentina está. Um país que teve o orgulho de ter apenas 3% de analfabetos em um continente onde 50% era a marca comum, hoje se debate com ignomínias populistas que não levam a nada. Como o povo valoriza um gol de Maradona feito com a mão sobre a Inglaterra, burlando a regra existente e levando a copa na época. Valorizam o burlar a regra, escondendo a mão que burla.
Será que é isso que queremos para o Brasil?
Espero que não. Mas eu sou apenas um voto e nada posso além disso.
Nas Copas de 58, 62, 70, que fomos campeões havia uma coisa que acontecia no campo que sempre me chamou a atenção. Quando alguém se machucava no campo, principalmente se fosse do time adversário ao nosso e o juiz ignorava o fato, um dos nosso jogadores que estava com a bola, jogava a bola para fora do campo para que o jogador contundido fosse atendido. A lembrança que me vem a cabeça é o Pelé fazendo isso.
Nos fazíamos isso sem a necessidade de se usar o oportunismo da situação, mas pela simples convicção que somos bons no fazíamos no campo. Assim podíamos paralisar um jogo para o atendimento do jogador contundido, sem medo de deixar aquela oportunidade se esvair entre os dedos, pois saberíamos criar novos posteriormente. Quer dizer, temos ética e moral para suplantar as dificuldades que nos acompanham e assim vencermos o jogo sem burlarmos a regra.
O Lullismo com toda a certeza pretende isso o mesmo que se tornou a Argentina, para manter o povo na ignorância fazendo triunfar a malandragem e o apadrinhamento e com um agravante, com índices de analfabetismo superiores a 10% e onde o contato com o jornal se faz apenas pelo Jornal Nacional da Globo.
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