Ouça-se o assistente jurídico da Uniban, Décio Leonci Machado: A aluna “sempre gostou de provocar os meninos”.
Como assim? “O problema não era a roupa, mas a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar”.
No dia da algaravia, disse o advogado da universidade, Geyse teria subido deliberadamente seu microvestido com as mãos.
Segundo o assessor jurídico, o gesto possibilitou “a quem vinha atrás” enxergar as “partes íntimas” da moça.
De resto, disse Décio Machado, Geyse teria entrado numa sala que não era a dela, interrompendo a aula pelo meio. Tudo porque um rapaz desejava conhecê-la."
Realmente isso deve realmente ter ocorrido e foi o motivo da bagunça ou algazarra nos corredores da Universidade. Ela não é santa, mas ela estava respondendo às invasões em sua privacidade que inúmeras vezes fizeram comentando de seus atributos físicos. Assim ela deveria atiçar os marmanjos e não os permitia chegar perto. Mostrava o doce, mas não os deixava experimentar. Que é a arma de toda mulher quando deseja se vingar do assedio.
Agora expulsa-la por isso? Acredito que seja demais, mas não tiro o direito da Universidade de tomar esta atitude.
Sinceramente acredito que ela não entraria novamente em uma dessas, se preservaria mais.
Agora a Universidade fica com uma moral um pouco confusa, já que isso ocorreu nas suas instalações e não foi tomada nenhuma providencia a não ser no momento em que virou noticia nacional. Erraram em não corrigir a situação no momento e não ter uma resposta já pronta quando o fato ocorreu na imprensa.
Agora os rapazes como sempre permitiram que a testosterona falasse mais alto que o respeito a uma colega ou a uma pessoa que merece ser tratada como todo e qualquer ser humano.
No caso todos erram e não existe anjo na história. Mas vale como experiência, se souberem aproveitar. Mas o episódio nos remeteu aos anos 50, com um moralismo provinciano.
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