Estou apenas pegando o embalo do que a
atriz Claudia Abreu disse sobre as redes sociais.
Realmente
ela tem razão, tudo é maravilha em redes sociais, mas isso é muito bom. Não que
não ocorram contendas de opinião ou más interpretações do que é dito,
principalmente quando lidamos com culturas distintas, mesmo dentro do próprio
país, isso faz parte da vida.
Uma
das coisas que acho maravilhosas são as notícias de jornal do Brasil que se
ressaltam nas redes. Ou um comentário sobre Belo Monte que achei espetacular,
com uma analise coerente e objetiva, sem marketeiro por trás, realmente
informando da situação. Ou animais diferentes, australianos principalmente,
pois a maior parte dos mamíferos de lá são quase que exclusivamente masurpiais
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Marsupiais), uma coisa esparsa e em proporções
diminutas aqui no Brasil. Creio que só o gambá aqui tenha marsúpio, mas é uma
suposição e não uma certeza.
Outra
coisa interessante são os textos em outras línguas. Na minha época em São Paulo
ainda os europeus migravam para cá, e assim era um folclore linguístico andar
pelas ruas da cidade, se ouvia principalmente o italiano, mas havia espanhóis,
alemães, turcos ou árabes, ingleses, franceses até letão cheguei a conhecer. Isso
demonstra uma enorme cultural com hábitos distintos que enriqueceram a cidade,
além do caipirez, derivado do mineirez, e por fim o nordestez que acabou se
tornando a maior cidade nordestina fora do nordeste.
Tudo
isso muda a vida e causa choques culturais naturalmente que vão sendo modificados
e juntados a cultura popular da cidade.
As
redes sociais são de uma forma isso, que de uma forma ou outra expõe as
culturas distintas e os alertas de aceitação que aos poucos vai fazendo com que
radicais pensem ou ao menos ouçam uma verdade diferente do que a sua arrogância
e prepotência acreditam ser uma realidade pejorativa, mas com a grande vantagem
de que não há mortandade e não há briga de rua só por que não se pensa como o
outro.
Por
mais que se selecionem os contatos, não há como evitar fontes de pensamentos
distintas. Vai depender da humildade do leitor ou ouvinte de como agir nesse
momento de controversa, a sua aceitação ou pouca importância, irá informá-lo
que não está só no mundo e que por mais que ele mostre uma mascara ao circular
pela rua, inda a padaria, ao trabalho, pegando metrô ou ônibus, indo estudar em
uma classe de aula, ali ele tenta de uma forma ser aceito, mas também tenta ser
honesto consigo mesmo.
Todos
nós precisamos de carinho e é verdade que a rede social passa por um caminho
onde o paraíso existe, e muitos não aceitam o controverso. Mas mesmo assim
prepara de uma forma ou outra uma compreensão do controverso e assim permitirá
um dia no futuro, certa harmonia para podermos aceitar o diferente ou o
inusitado.
Assim
querer olhar a vida com certo rancor, pois nada é como cada um deseja já que o
mundo não é particular, nos priva de encontrarmos algo positivo na vida para
que possamos acreditar em um futuro.
Honestamente
não tenho interesse algum em parecer bonzinho, pois não sou, apenas desejo
colocar aquilo que acredito como melhor para o meu momento e não querendo dizer
que estou certo, mas que é o meu melhor no momento e assim poder influenciar outros
que possam necessitar daquele conhecimento e começar melhor seu dia dali em
diante.
Como
disse não sou bonzinho, mas necessito tentar auxiliar quem necessite, se este é
o meio que disponho, por que não usá-lo. Se acontecer de ter sido útil, vai ser
muito bom, se não fui, tudo bem, ao menos dei meu melhor para mim mesmo.
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