domingo, 4 de maio de 2014

Redes Sociais







         Estou apenas pegando o embalo do que a atriz Claudia Abreu disse sobre as redes sociais.
        Realmente ela tem razão, tudo é maravilha em redes sociais, mas isso é muito bom. Não que não ocorram contendas de opinião ou más interpretações do que é dito, principalmente quando lidamos com culturas distintas, mesmo dentro do próprio país, isso faz parte da vida.
        Uma das coisas que acho maravilhosas são as notícias de jornal do Brasil que se ressaltam nas redes. Ou um comentário sobre Belo Monte que achei espetacular, com uma analise coerente e objetiva, sem marketeiro por trás, realmente informando da situação. Ou animais diferentes, australianos principalmente, pois a maior parte dos mamíferos de lá são quase que exclusivamente masurpiais (http://pt.wikipedia.org/wiki/Marsupiais), uma coisa esparsa e em proporções diminutas aqui no Brasil. Creio que só o gambá aqui tenha marsúpio, mas é uma suposição e não uma certeza.
        Outra coisa interessante são os textos em outras línguas. Na minha época em São Paulo ainda os europeus migravam para cá, e assim era um folclore linguístico andar pelas ruas da cidade, se ouvia principalmente o italiano, mas havia espanhóis, alemães, turcos ou árabes, ingleses, franceses até letão cheguei a conhecer. Isso demonstra uma enorme cultural com hábitos distintos que enriqueceram a cidade, além do caipirez, derivado do mineirez, e por fim o nordestez que acabou se tornando a maior cidade nordestina fora do nordeste.
        Tudo isso muda a vida e causa choques culturais naturalmente que vão sendo modificados e juntados a cultura popular da cidade.
        As redes sociais são de uma forma isso, que de uma forma ou outra expõe as culturas distintas e os alertas de aceitação que aos poucos vai fazendo com que radicais pensem ou ao menos ouçam uma verdade diferente do que a sua arrogância e prepotência acreditam ser uma realidade pejorativa, mas com a grande vantagem de que não há mortandade e não há briga de rua só por que não se pensa como o outro.
        Por mais que se selecionem os contatos, não há como evitar fontes de pensamentos distintas. Vai depender da humildade do leitor ou ouvinte de como agir nesse momento de controversa, a sua aceitação ou pouca importância, irá informá-lo que não está só no mundo e que por mais que ele mostre uma mascara ao circular pela rua, inda a padaria, ao trabalho, pegando metrô ou ônibus, indo estudar em uma classe de aula, ali ele tenta de uma forma ser aceito, mas também tenta ser honesto consigo mesmo.
        Todos nós precisamos de carinho e é verdade que a rede social passa por um caminho onde o paraíso existe, e muitos não aceitam o controverso. Mas mesmo assim prepara de uma forma ou outra uma compreensão do controverso e assim permitirá um dia no futuro, certa harmonia para podermos aceitar o diferente ou o inusitado.
        Assim querer olhar a vida com certo rancor, pois nada é como cada um deseja já que o mundo não é particular, nos priva de encontrarmos algo positivo na vida para que possamos acreditar em um futuro.
        Honestamente não tenho interesse algum em parecer bonzinho, pois não sou, apenas desejo colocar aquilo que acredito como melhor para o meu momento e não querendo dizer que estou certo, mas que é o meu melhor no momento e assim poder influenciar outros que possam necessitar daquele conhecimento e começar melhor seu dia dali em diante.

        Como disse não sou bonzinho, mas necessito tentar auxiliar quem necessite, se este é o meio que disponho, por que não usá-lo. Se acontecer de ter sido útil, vai ser muito bom, se não fui, tudo bem, ao menos dei meu melhor para mim mesmo.

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