Eu fico vendo pessoas falarem que não existe direita no
Brasil, mas ela pseudamente existe. Tecnicamente O DEM é centro direita, o PSDB
já é centro esquerda, o PP é direita, o PMDB é supostamente centro. O que creio que o pessoal procure é um
partido conservador, que são estes que estão surgindo agora com o empresariado,
que seria representado pela velha UDN. Isso na verdade não existe, de direita e
esquerda, no Brasil. Para mim esse é o legado de Vargas à política brasileira.
Fui estudar o Fascismo e o nazismo que se proliferaram no início
do Século XX na forma de ditaduras. Mas ao tentar encontrar uma lógica no seu
sistema, chovi no molhado. Não tem lógica alguma como a política em si. Na
verdade, ela se baseia no interesse e não em algo que exista na natureza,
apesar que interesse de uma certa forma todos os animais tem, pois precisam
sobreviver.
Os índios brasileiros estavam mais envolvidos com o princípio
elementar da organização dos gorilas ou macacos, onde existe um líder e assim a
sua definição determina o avanço da comunidade. Esse sistema dá condições para
o comunismo, mas a base dele está no formigueiro ou colmeia onde a distribuição
de cargos é mais organizadas e se sonha com uma pseudo igualdade que não
permite a quem estiver na estrutura se desenvolva e possa migrar para outra
posição dentro da comunidade.
O conservadorismo se emparelha exatamente na mesma posição
por não permitir que a sociedade crie e se modifique, como o próprio nome diz:
conservar a situação como está, que se identifica muito ao comunismo. E onde
estão o progresso delas? Eu nunca achei, já que as novidades são apenas para
desestabilizar a sociedade ou para se obter maior controle social.
Já o liberalismo, é uma visão mais complexa como um nicho
ecológico, onde o selvagem ou o mais capaz sobrevive ou o mais adaptado. Mas se
mantem em equilíbrio entre comida e o animal a ser alimentado, pois qualquer
desequilíbrio nesse sentido extingue uma espécie que seria a base da pirâmide
alimentar e assim toda a pirâmide desaba e todos morrem. Basicamente é o que o
Liberalismo tenta conseguir, se adaptando às novidades técnicas e conceituais
de vida ou abstrata. Mas a opressão que forma dentro de alguma das camadas pode
reverter todo o paraíso para uma ditadura seja dita de direita ou de esquerda,
mas uma ditadura. Obrigatoriamente enquanto existir o sistema financeiro, a
democracia é o sistema que suporta coerentemente o liberalismo. O resto é
ditadura.
Agora o fascismo como filosofia política e assim voltada ao
personalismo do dirigente, como Salazarismo, Franquismo e coisa e tal, na verdade
é uma miscelânea de interesses que não se encontram na natureza como uma forma
de sobrevivência, mais é contraditória em si. Ela surge da esquerda marxista ou
da filosofia marxista, ela tem a forma de ditadura e assim não é democrática,
ela é capitalista apesar de detestar o capitalismo. Ela é comunitária apesar de
detestar o comunismo, mas o forte dela é o Nacionalismo, muito diferente do
comunismo que é uma filosofia mundial e assim ataca sempre outros países para
transformá-los na filosófica marxista. Por isso Hitler tenta dominar o mundo,
pois valoriza o elemento alemão para o mundo e assim ele se expande pela Europa
e pelo Norte da África, com quinta coluna nas Américas.
Como ela é contraditória, se baseia no interesse imediato e
assim se cria soluções irrealistas baseada no dinheiro ou na mordomia que se
pode dar a uma classe privilegiada e não pela estrutura administrativa
necessária. Pois quanto mais gente for beneficiada, mas apoio se consegue para
se manter no poder. Nada que Hitler, Mussolini, Franco, Salazar, Vargas e o
Lulla não fizeram, como também os militares que estiveram no poder.
Sempre houve uma opressão a alguma classe, no caso nazista os
Judeus, e no nosso caso os Pobres com a direito penal de Vargas e com o Lulla a
classe média e não a classe alta como deveria ser.
A revolução russa e Chinesa tem mais de revolução marxista
que qualquer outra. E foi exatamente a deterioração política de um país que
levou a um sistema dito forte e ditador controlando o povo e o oprimindo de
alguma forma. Assim no Brasil e talvez em toda a América Latina, já que Perón
na Argentina nada mais é que um fascista. Todas as relações no Brasil são
fascistas, não importando o nome que se dê a sigla que se defenda, pois elas
representam apenas os seus participantes e nunca o povo ou a massa que dizem
defender. Que é a maior característica do sistema fascista, onde são os
interesses individuais que comanda o jogo político e não o interesse de país ou
de seu povo. Isso fica muito claro quando o Maia, o dito presidente da câmara,
diz: Que o congresso não é um cartório que faz o que o povo quer. Ele quis
dizer que todo o congresso é apenas um cabide de emprego e que nós sustentamos
sem termos lucro algum dessa realidade. Por isso as mordomias de cesta
básica, vale transporte, bolsa esmola, auxilio maternidade, salário família e
outros penduricalhos que distribuem pela nação para acondicionar o povo a sua condição
ode serviçal e não de gente, limitando o salário mínimo a jocosos miseráveis
954 reais quando um político no congresso ganha de salário apenas, fora carro,
mordomias e auxílios passagem aérea, paletó, aspones e até note book e selos
para correio como gasolina e chofer, como almoço e lanches representando o dito
salário deles de nada mais nada menos que 35,32 salários mínimos, limpos sem
gasto para nada, já que tudo que precisam o governo paga.
Só um adendo. Quando falam em distribuir renda falam em
estudo, porém esquecem a dinâmica do estudo. Nos anos 60 a profissão em
desenvolvimento eram o técnico em eletrônica e em química, depois isso já não
era mais o necessário, mas a faculdade como profissão. Com o passar do tempo e
o fim da inflação o desenvolvimento passa a ser o ápice do futuro da nação onde
há a necessidade de uma pós-graduação para ter algum diferencial, e poder falar
outra língua e assim segue até chegarmos ao ápice do poder cultural onde todos
serão Doutores, para conseguir um emprego de dois salários mínimos, pois essa é
a lei de mercado de oferta e procura, se todos são qualificados por que pagar
mais e assim as crises de mercado onde há uma debandada de profissionais e uma
retomada do trabalho ou de demanda com salários menores e por fim de fome. O
salário mínimo é que distribui renda, pois esse é o limite do menor salário do
país e assim todos podem sobreviver e essa será a realidade em um futuro, seja
ele breve ou longo, mas chegaremos lá de alguma forma se continuarmos a
precisar de dinheiro para nossas transações e se não tivermos um senso de
responsabilidade com a humanidade, esse será o fim da massa humana.
Só para lembrar. Por que a Europa colonizou países? Por que
os EUA fizeram um acordo com a China para produção de produtos básicos de baixa
qualidade, com mão de obra barata? Pensem e verão que a minha afirmação acima é
correta.