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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

TRISTE REALIDADE DO POLITICAMENTE CORRETO OU DO PRECONCEITO EDULCORADO.







Essa é uma notícia sobre uma estupidez que se perdeu tempo falando nas redes sociais. Sobre uma jornalista ter chamado um caminhoneiro de 45 anos de senhorzinho. Mesmo a frase que est[á reproduzida na matéria se percebe uma docilidade na fala da repórter que fala de uma emoção e não de uma objeção ou um preconceito a uma pessoa mais idosa, ou velha como eu adoro ser, falar e escrever. Velhice não é uma coisa ruim, ela é ótima em vários aspectos.

Vamos falar da velhice incialmente. O corpo envelhece ou se cansa ou perde sua capacidade reprodutiva de renovação celular e assim inicia um declínio, natural como um carro antigo, que precisa de peças para se tornar renovado. A nossa realidade com um carro antigo é a mesma da máquina química que carregamos pelo mundo. Ele se torna mais poluente com gazes de efeito estufa, temos necessidades de mais reparos e alterações em nossos órgãos internos, ou pelo mal funcionamento ou pelo grande consumo energético sem o devido gasto e assim passamos pelo bisturi do mecânico que chamamos de médico. As vezes por sorte conseguimos um estepe, como um coração jovem e assim aumentamos nossa capacidade de sobrevivência e utilidade.  Ou um fígado sem cirrose hepática para continuar destilando as impurezas corporais e as tornando defeco fecal. Ou um novo rim que uma alma bondosa familiar ou não nos ofereceu para deixarmos a hemodiálise tão necessária para não morrermos envenenados com nossos detritos da nossa combustão química de transformação e cansaço de material que é expelido pela bexiga

Graças a deus a medicina evoluiu e temos a chance de vivermos até os 120 anos ou 110 anos e apesar de não podermos beneficiarmos a sociedade de alguma forma produtiva braçal, podemos pela experiência parrarmos conhecimento necessário para uma mente nova e ansiosa pelo aprendizado da vida. Veja como somos importantes, apesar de sermos velhos. Minha mãe é ainda mais velha que eu pois o mês que vem ela fara 90 anos e isso para mim é um grande motivo de orgulho, pois ela é a última da família dela original que ainda está por aqui. E tem nos ajudado muito pelas várias dificuldades que passamos. Assim ela foi útil e ainda cozinha para os netos e bisnetos nos fins de semana. Quem não quer comer a comida da nona?

Assim ser idoso não é um motivo de encalhe, mas de orgulho pela sabedoria e a vivência que teve e para não se chatear tanto com as burrices que se encontram pela vida temos a oportunidade de desencarnar e irmãos morar em nosso paraíso espiritual. Reclamar de ser velho, por que? Tudo é bom e materialmente limitante, mas não ao ponto de podermos nos colocarmos em uma cama e ficarmos entrevados nela. Sempre vamos poder andar seja do quarto para sala ou dar uma voltinha na praça perto de casa. E mesmos com a catarata ainda podemos ter uma noção parcial do que um cego sofre sem enxergar nada e a gente apenas ver sombras pela precipitação proteína por traz do cristalino que começa a embaçar.

As juntas doem, mas é uma questão de colocar lubrificante e o melhor meio é a alegria que podemos externar e assim correr no sangue essa alegria até chegar ao joelho, quadril, ombro e outras partes móveis que nos levam para onde precisamos ir. Talvez com a ajuda de uma bengala, talvez com um jogo de quadril sexy ou engraçado, mas lá estamos nós com a nossa experiência de vida e alegria para darmos o melhor que temos para quem desejar ouvir ou conhecer. Assim ficar edulcorando preconceito, é pura estupidez para coibir o que ainda a natureza nos dá como realidade.

Como preconceito?
Bom, primeiramente vamos expor o que é um preconceito.

Pela definição Aureliana: que foi um grande dicionário que fez muito sucesso entre a juventude da minha época teríamos essas definições:

preconceito
substantivo masculino
1.    1.
qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico.
o    ideia, opinião ou sentimento desfavorável formado sem conhecimento abalizado, ponderação ou razão.
2.    2.
sentimento hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância.
"p. contra um grupo religioso, nacional ou racial"
3.    3.
conjunto de tais atitudes.
"combater o p."
4.    4.
PSICANÁLISE
qualquer atitude étnica que preencha uma função irracional específica, para seu portador.
"p. alimentados pelo inconsciente individual"
Origem
ETIM pre- + conceito


O que me interessa em tudo isso é o termo usado para defini-la como uma “função irracional”. A palavra vem ada formação de pre acrescido de conceito, isso é, fazer um conceito antecipado. E assim sem uma base racional. Como no caso de velho, sem analisar a capacidade intrínseca da pessoa e já taxá-la de incapaz. Isso pode não expressas a realidade sobre pessoas que mesmo em idade avançada conseguiram desenvolver teorias que até hoje são utilizadas e celebradas pelo mundo. Como outras sobre mulheres, negros, índios, mulatos, pobres e mancos, deficientes, e sei lá como a criatividade humana pode gerar essa atrocidade onde se tem mais horror de si mesmo que do objeto de nosso preconceito.

Preconceito não é uma palavra, mas um conceito e por ser um conceito que é expresso, só pode ser feito através de um sentimento e assim não é a palavra negro, preto, velho, idoso, ancião, mulher, pardo, índio que expressa um preconceito, mas o peso do sentimento com que a palavra é expressa.

Assim fica confuso expor o politicamente correto a todos por um motivo simples, pois ele não muda uma realidade onde o meu ódio ainda é expresso nessa palavra. Posso chamar uma pessoa de afrodescendente e estar sendo preconceituosa, pois a usei para evitar falar negro. Percebe que dá no mesmo? Ou falar pelo condicionamento de que afrodescendente é negro e assim me referir a alguém que nasceu na África como afro descendente que é a expressão correta, para aquele enorme monumento de mulher chamado Charlize Theron que tem dois filhos adotados e pela campanha de um nacionalista branco ou fascista nos EUA que se encontra preocupada em voltar a morar na África do Sul para poder proteger seus filhos dos abusos do ódio direcionado sem motivo às pessoas que não tem a mesma cor ou aparência que os satisfaça, como seria confuso chamar a Naomi Campbel, apenas de inglesa para definir sua cor. Duas lindas mulheres com etnia distinta, que se trata de uma mutação gênica que não define uma diferenciação, mas uma melhor capacidade de se adaptar ao clima de determinadas regiões.

Assim eu chamar uma mulher linda como a Naomi de negra não é ofensivo, caso eu tenha uma carga de beleza envolvendo o sentimento que estou expondo, mas seria preconceituoso de falasse: “aquela negrinha é sem vergonha” o preconceito está na minha fofoca e não apenas na palavra negra ou negrinha.

O mesmo aconteceu com a matéria da jornalista que por carinho chamou o senhor de 45 anos de senhorzinho. Seria uma ironia se ela tivesse dito sinhozinho e não senhorzinho, pois se reportaria ao latifundiário senhor de escravo, ou ao coronel nordestino. Apesar que pode significar respeito pela dependência que o locutor tem de quem ele está fazendo referência. Assim depende do contexto para ser enquadrado em preconceito.

Algo mais cabal e de baixo padrão. A palavra puta. Em Portugal a palavra tem o mesmo uso que damos aqui, como também ficar bêbado, mas aqui é mulher que vende ou aumenta a sua renda, prestando serviços sexuais a quem estiver disposto a pagar pelo serviço, nada como livre comercio. Ou podemos entender a mesma palavra para uma senhora dona de casa que troca o seu sexo por uma garantia de sobrevivência com um marido que a usa e abusa, não importando se ele sai com outras, mas que garanta a sua alimentação em casa e seu conforto. A função é a mesma pois ela está trocando serviços de faxina, cozinha e sexo por estabilidade financeira e não ter a obrigação de trabalhar fora, além de ainda poder enrolar o marido e fazê-lo pagar uma doméstica fixa para ela poder bater perna pela cidade.

Mas veja que beleza, podemos usar puta como elogio: Olha só que puta mulherão lindo toda sensual. Obvio que a vontade ainda é sexual, mas ela não deve ser comprada com dinheiro, mas com a satisfação de suas vaidades ou ilusões. O que pode não ser prioritariamente o vil metal.

Assim como o Cristo falou: que esse povo me presenteia com os lábios. Quer dizer, que tudo que dizem é uma edulcoração sem sentimento e assim sem sentido real, apenas pela educação formal e não pela valorização do espírito de gratidão pelo que se pode aprender com ele.

Vamos tentar amplificar isso.
Uma pessoa apática, não tem vontade de nada e assim se torna algo amorfo na paisagem diária do cotidiano. Ela existir ou não, não gera nada de interessante apenas como um obstáculo à passagem. Agora aquele que se sente incomodado pelo apático que está atrapalhando a sua passagem ele tem um objetivo, seja ele de pegar o metrô ou de estar atrasado para uma entrevista importante. Assim ele SENTE a necessidade de se apressar e “aquilo” apático se torna um obstáculo e assim ele xinga o obstáculo. Quem está certo o apático ou o apressado? Os dois e nenhum. O apático tem motivos íntimos de estar naquela situação psicológica e por outras dificuldades não sabe como resolver ou como ir atrás de sua solução, por isso a própria apatia. Se ele estivesse procurando uma solução, ele deixaria de ser apático. Compreende a ironia? O outro como vimos tem algum compromisso e assim tenta fazer algo para compensar ou a demora da entrevista anterior ou o despertador não ter tocado quando seria o momento correto. Como julgar?

Isso de ficar criminalizando sentimentos me parece muito com o filme do Tom Cruise, Minority Report - A Nova Lei, onde se evitar o crime antes que ele ocorra e puna o agressor que não agrediu.

Vamos ver um caso que ocorreu comigo.
Bom, eu preciso fazer um preambulo. Não tenho o hábito de usar muito a buzina do veículo, mas as vezes se faz necessário. Na verdade, nesse momento especifico, não seria algo necessário, mas como tem um comercio ao lado do portão da minha garagem o pessoal acredita que eu não vou sair ou não vou chegar naquele momento e é só cinco minutinhos.

Bom eu cheguei e o cara estava parado no portão da minha garagem e eu fiquei uma arara, assim eu embiquei como se fosse entrar na garagem e taquei o dedo ou melhor a mão na buzina. E ela não funcionou, e era nova. Adivinha se fiquei louco da vida, por ter algo que é novo e não funciona quando necessário. E o piro, ainda existia um carro na no mesmo sentido que eu querendo passar. Isso me deixou mais irritado, pois eu odeio atrapalhar alguém sem necessidade, e realmente era mais orgulho e revolta pela malandragem do pessoal e obvio estávamos no governo petralha onde todos tinham o direito de tudo, e de atrapalhar a vida de quem não fosse petralha.

Bom manobrei e fiquei do outro lado da calçada e berrei como deveria ter acontecido com a buzina. O cara com a mulher saiu da loja e me chamou de mal-educado. Como se eu fosse responsável por ter que esperar ela comprar e aí poder colocar o carro na garagem. E ainda por cima ele poderia ter parado na porta da loja ou na frente da minha guia rebaixada, sem me atrapalhar. Eu sou o mal-educado, nunca ele. Respeito é bom mas tem que vir dos dois lados, eu trato os outros como me tratam, e assim demonstro como estou sendo tratado. Como o cara estava doido para dar uma de macho e me encher de porrada e por sorte ele se segurou, a mulher dele não teve o mesmo desplante e me chamou de velho, eu apenas disse: SOU. Isso a desmontou e estava esperando que ela me chamasse de gordo e ela se segurou, pois ela era uma barriquinha baixinha e se via que fazia um enorme esforço para ser magra. Por sorte de todos nós ela não falou, pois eu teria respondido. Quem foi o errado? Os dois, eu por ter feito o escândalo e não ter um preparo físico para suportar uma briga de rua que poderia ter ocorrido. E ele por ser folgado e não se responsabilizar por onde colocar o carro e não se preocupar em como atrapalhará os caminhos dos outros. Mas o que eu gostaria de chamar a atenção é para o fato dela ter me chamado de velho e eu não me importar, pois eu sou, não é mentira, como sou gordo e também não é mentira, é um fato, ser negro não é uma mentira para quem tem essa cor, é um fato. O que desejo mostrar com isso? É que se a pessoa que é gorda quer ser magra e não consegue, melhor aceitar ser gorda que ficar falando besteira e se ofendendo quando alguém a chama de gorda, ou velha, ou feia, ou negra, ou bronzeada, ou negativo ou sei lá que outra criatividade que possa ter esse povo maravilhoso que brinca com tudo na vida, mas não sabe muito bem aceitar a brincadeira. Meu filho chamou um amigo que também é gordo de chupeta de baleia, eu amei. Assim passei a chama-lo de chupeta de baleia, e ela me chama de rotatória e eu o chamo de cebolão. Tem palhaçada mais icônica?

O preconceito não é preconceito se você aceita ser o que é exatamente e assim o chamar seja do que for não é ofensa é um fato e como fato, não se trata de xingamento, mas da sua constatação. E veja a vantagem, se você assume a ofensa a pessoa perde o rebolado, mas se você se sente humilhado ela amplia o seu vernáculo ofensivo para o derrotar e poder pisar em sua cabeça como final da contenda. Entende como preconceito só existe porque o dito ofendido é preconceituoso? E assim acabamos cometendo um desatino que pode nos atrapalhar a vida toda e com laço de fita como enfeite, pois é um presente que se dá para si mesmo.

Vamos perder tempo com o que interessa, como em saber votar para deputado federal e senador, pois nosso problema é o congresso e não o presidente, que é e sempre foi refém do congresso.

sexta-feira, 16 de março de 2018

O POLITICAMENTE CORRETO.




http://jornal.usp.br/cultura/revista-usp-traz-dossie-sobre-o-termo-politicamente-correto/


      Isso me faz lembrar os brioches de Maria Antonieta. Cada um tem uma cabeça e a minha não bate com isso, como também não me passa pela garganta o bullying. Como a existência do dinheiro, como necessária, essas coisas ainda são necessárias pela nossa evolução, assim combater algo que ainda é útil é o mesmo que detestar a milenar igreja católica por ser arcaica e ultrapassada, mas tem pessoas que a usam para se aprimorar. Como o Budismo, que a parte essencial dele esta na meditação e no auto conhecimento que ele gera o resto é edulcorante de valorização, como o judaísmo ou o islã, que ainda acabam lendo o texto e não o interpretando em seu significado psicológico. Mas são úteis para nossa ignorância, como a própria religião.
      Primeiramente a verdade nunca é problema, muitas vezes é solução. Eu sou objetivo, e prático, minha mentalidade funciona assim, e assim eu pareço grosso, pois falo o que penso e assim magoa quem ouve, pois acha muito frio os termos ou jocosos. Mas se isso lhe choca, qual seria o motivo? Primeiro por que é verdade, segundo por que você adora uma mascara para sair na rua, terceiro você se costuma tanto com a mascara que acredita que isso é verdade e que você é perfeito, e assim tem os revoltados de esquerda e de direita que acreditam que a sua verdade é absoluta e impõe ao outra essa realidade que está apenas na cabeça deles. Esse termo de politicamente correto tenta apenas e somente não fazer com que essas duas correntes loucas não entrem em guerra, mas que na verdade fica apenas na verborragia conhecida e nada salutar, pois destrói a democracia, pois não há o respeito sobre a opinião alheia.
      Ninguém pode mudar aquilo que não compreende ou consegue enxergar em si, por isso uma consulta de um psicologo pode custar até 300 reais a hora ou 100 dólares, obviamente dependendo do profissional que vai lhe ouvir, se é que ouve. O terapeuta deve fazer o papel de espelho, quer dizer te mostrar a sua imagem psicológica e assim o fazer aceitar as suas limitações e não solucionar o seu problema. Quem soluciona os seus problemas é você e não um psicologo. Ele só pode te mostrar quem você é e como você age e quando ele pega naquilo que lhe dói e você não tem como alterar ou a humildade de aceitar e aprender com aquilo se mostrando quem efetivamente você é, você nunca vai se aceitar. E assim nunca vai se amar, pois vai ficar tentando corrigir você e permanece constantemente lutando contra a sua realidade, por isso a religião católica está ultrapassada, pois ela ainda oprime com o pecado como o judaísmo e o islamismo. Ou como esse pessoal interpreta tal visão do que leem nesses livros sagrados. São culpados? Não são ignorantes, pois não desejam ter o trabalho de se auto reformar. E todos nós somos assim. Pois eu também sofri para poder compreender tudo isso.
     O bullying é o mesmo caso, o problema não está nele mas no nível de maldade que tem o opressor, pois o bullying faz isso que estou expondo para o alvo, lhe expõe a sua verdadeira personalidade para o grupo e assim o obriga a aceitar ou repudiar a sua verdade que continuará a ser, ele querendo assumir ou não, pois ela é inconsciente. Na personalidade seria o mesmo que um motor a combustão a diesel, sempre vai ter como subproduto o monóxido e dióxido de carbono, em maior ou menos quantidade dependendo  como ele regula a sua velocidade, mas sempre emitira o gaz nocivo no meio ambiente. O mesmo com a pessoa, sempre aparecerá os traços de personalidade e crenças mais ou menos dependendo da eficiência que consegue esconder esses traços e assim o ingênuo é iludido pela manobra da sutileza e da malandragem e sua carência pessoal em algum aspecto da sua personalidade , pois o leva a confiar em quem não deveria. Percebe por que o politicamente correto é medonho? Pois ele te leva a se iludir dependendo da manobra que o carisma da pessoa tenha para te iludir. E essa é a característica preferida do ator e do político, pois ambos vivem da ilusão, ou melhor da sua ilusão.
      Uma palavra jocosa não tem nada de jocosa. Pensem: foda-se. A palavra em si não significa nada é um desenho, o significado vem com o que se sente ao dize-la e assim se coloca uma energia negativa sobre ela e assim o choque. Posso dizer foda-se de outra forma que edulcore o sentido, mas continua sendo foda-se. Vejamos: Fico consternado com a sua situação mas sinto informar que você não conseguiu o emprego, que não foi aceito, que não teve os pontos necessários, que não atende o perfil necessário. Percebe que você está "fudido"? Gastei 3 linhas do texto para dizer foda-se ou se fodeu. O sentimento não mudou mas foi digamos mais edulcorado para que você não encontra-se ou não se choca-se com a sua realidade que é deficiente e você pode consertar fazendo um curso complementar ou alterando o tipo de profissionalismo que deseja se colocar. 
      Se a humanidade fosse perfeita, com toda a certeza, não estaríamos vendo pobre morrendo de fome, mendigo se aproveitando da sua situação de pobreza e se tornando um vagabundo ou um viciado que assume seu vício e que acredita que viver na miséria é ótimo, pois ele manda em si, ou que tenhamos que disputar espaço comercial para podermos atender a necessidade alheia, pois isso seria caridade e não comércio. Outra coisa que a Terra não teria seria Guerra e países desenvolvendo poder militar para destruir o outro, pois a nave Terra é uma só e tudo que fizermos para destruir o outro estamos fazendo para destruir ela e assim todos morrerem ou serem extintos. Não disse que somos ignorantes?
      Isso só acontece por que não sabemos ver no outro a necessidade de evoluir e como ajudá-lo a evoluir, pois acreditamos que o que sabemos é o correto, o que é natural, já que a experiência talhou isso em nós, mas esquecemos outros fatores que podem ser químicos ou de personalidade, que a ciência considera imutável, mas não é, como também a motivação intima de se fazer aquilo que se deseja. São muitos fatores e não temos noção nem de um décimo de sua existência e assim nos colocamos como os donos da verdade, mas por necessidade de projeção e assim de maiores ganhos e por fim ser o iluminado na Terra e nunca no além. 
      O perdão é o forte fator que pode e deve ser usado para que se possa conseguir se aceitar, o que ninguém é ensinado a isso e assim ficamos lutando com o nosso amago tentando corrigi-lo sem saber como mas dando porrada e não aceitando e o observando, pois nós mesmos nos oprimimos. E um mendigo de rua esta em certo sentido em uma condição melhor que a nossa, nesse quesito, aceita ser um nóia e vive feliz em ser um nóia e nós sempre estamos insatisfeitos, pois temos que conquistar mais alguma coisa para que? Para se mostrar aos outros e não pelo seu benefício. 
      Isso se estende para muitos caminhos, mas ai seria necessário um livro e não um texto para expor todas as questões aqui. Assim paro por aqui, mas deixando alguma conclusões ou pensamentos a serem meditados, onde você deve se aceitar e perdoar a sua incapacidade de ser perfeito. Ver o outro como um ser humano e não como um inimigo, mas que tem uma experiência distinta da sua ou interesse distinto do seu, já que os dois são egoístas por natureza. Fazer o melhor por si e sabendo o que foi melhor para si, para o seu encontro do seu eu, poder dar as diretrizes a outro que está procurando a si dentro do contexto terreno. Evitar o preconceito seja ele edulcorado ou não ser afrodescendente é o mesmo que negro, mas a minha intensão é o que magoa e não a palavra, e assim aprender a ter empatia pelo outro e saber como conversar com ele sinceramente e se ele te escutar você ajudou, caso contrário você tentou. O preconceito é meu e não da palavra e usar uma frase edulcorada politicamente correto não muda o desejo que vai em seu coração. Tudo vem dentro do seu objetivo e nunca do que o outro acredita que você fez. Você é seu juiz, juri e carrasco, se errou peça desculpa e tente corrigir isso. Mas não se amofine se não conseguir, isso leva tempo e muito trabalho para alterar um hábito de milênios. E não se permita ser criticado quando alguém reclamar por que você pediu desculpas, pois é o único modo de tentar consertar o defeito que é seu e o outro não consegue ter um neurônio na sua cabeça para saber o drama que esta sofrendo para não falar o que disse. Temos que sermos mais caridosos uns com os outros e não edulcorados e colocarmos o orgulho enterrado em alguma encruzilhada da vida e esquecido perpetuamente. A grande sacada é ser humilde, não trouxa, pois a humildade lhe permite ver a realidade e não o que se deseja ouvir, pois pecamos muito exatamente nisso, queremos ouvir algo que nos agrade e assim somos iludidos com facilidade. E isso vem da empatia e do carisma das pessoas que a possuem, e usam para tirar proveito ou para o ajudar a se ajudar. 
      Confiem em você e nos seus sentimentos, mas controle a sua índole, pois é ela que o leva a se arrepender amargamente pelo que fez em um futuro próximo. Espero que isso ajude.