Como
supostamente se trata de uma única organização o governo esse tráfico de
influência é freqüente e difícil de ser evitado. Se pensarmos no caso
específico da Filha do Juiz Tourinho, ficamos penalizados, pois o Marido
estaria na Bahia e ela no Pará. Quer dizer se isso acontecesse conosco gostaríamos
que pudéssemos ser transferidos junto com a nossa esposa ou esposo.
Mas
o que aconteceria se estivessem em uma empresa da iniciativa privada e recebendo
a bagatela de R$ 26.000 reais por mês além de inúmeras mordomias?
Bom,
se fossem duas empresas privadas, ou o esposo em questão não aceitaria a
promoção ou a esposa pediria demissão e iria procurar emprego na Bahia. Obvio
que pelo esquema governamental essa transferência do Pará para a Bahia é
efetivamente uma promoção. Se fosse a mesma empresa e pelo salário obviamente
uma empresa de pequeno porte não pagaria tal valor e uma empresa que pagasse
tal valor NUNCA contrataria um parente para trabalhar na empresa pelo inconveniente
de ter que lidar com essa situação e esse tráfico de influência e caso viesse a
ocorrer um casamento dentro da empresa, com toda a objetividade achariam um
meio de despedir ambos ou um deles, dependendo do profissional indispensável
que fosse, para evitar tal problema.
Se
isso é uma realidade para 198.700.000 habitantes brasileiros e pagando seu
imposto se tornando assim patrões dos elementos que se dizem chamar
funcionários públicos, terem muito mais regalias que os seus patrões???
Os
funcionários públicos têm muitas regalias como, aposentadorias diferenciadas,
estabilidade no emprego, normalmente trabalham quando querem ou quando lhes
aprouver, altos salários, tratamento de saúde diferenciado, e outros
privilégios que podem variar, dependendo da diferenciação entre Prefeituras, Estados
e Governo federal e se são do executivo, legislativo ou judiciário.
Bom
como não é possível dar a todos os brasileiros as mesmas regalias que o
funcionalismo tem, por que não se nivela por baixo e assim coloca o pessoal
para trabalhar pelo bem comum de todos os brasileiros e não por apenas alguns?
Obvio
que isso não seria aceito ou possível, basta imaginar a justiça que um juiz
faria, ou um legislador arrumaria de verba de gabinete se o salário dele fosse
de um salário mínimo e precisasse de uma bolsa-esmola para ter o mínimo de decência
e conseguir sustentar os trocentos filhos que arrumou, ou um senador como o
Renan que precisou de um lobista para sustentar o seu bastardinho, mesmo
ganhando 15 ou 16 mil com toda a mordomia de verba adicional e o 14º e o 15º
salários não conseguiu, me pergunto, como nós pobres e relegados podemos pagar
o salário desses corruptos??? Somos mágicos.
As
regras devem ser iguais ao povo e ao funcionalismo público, seja no nível que
estiver, desde o presidente da república até o ascensorista do elevador do
Senado. E nunca um presidente vir dizer em público que um corrupto como o
Sarney pode ser corrupto, pelos relevantes serviços prestados a nação. Ele foi
pago para fazer o trabalho relevante, se é que realmente fez.
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