sexta-feira, 22 de março de 2013

Coluio e Amizades




Como supostamente se trata de uma única organização o governo esse tráfico de influência é freqüente e difícil de ser evitado. Se pensarmos no caso específico da Filha do Juiz Tourinho, ficamos penalizados, pois o Marido estaria na Bahia e ela no Pará. Quer dizer se isso acontecesse conosco gostaríamos que pudéssemos ser transferidos junto com a nossa esposa ou esposo.
Mas o que aconteceria se estivessem em uma empresa da iniciativa privada e recebendo a bagatela de R$ 26.000 reais por mês além de inúmeras mordomias?
Bom, se fossem duas empresas privadas, ou o esposo em questão não aceitaria a promoção ou a esposa pediria demissão e iria procurar emprego na Bahia. Obvio que pelo esquema governamental essa transferência do Pará para a Bahia é efetivamente uma promoção. Se fosse a mesma empresa e pelo salário obviamente uma empresa de pequeno porte não pagaria tal valor e uma empresa que pagasse tal valor NUNCA contrataria um parente para trabalhar na empresa pelo inconveniente de ter que lidar com essa situação e esse tráfico de influência e caso viesse a ocorrer um casamento dentro da empresa, com toda a objetividade achariam um meio de despedir ambos ou um deles, dependendo do profissional indispensável que fosse, para evitar tal problema.
Se isso é uma realidade para 198.700.000 habitantes brasileiros e pagando seu imposto se tornando assim patrões dos elementos que se dizem chamar funcionários públicos, terem muito mais regalias que os seus patrões???
Os funcionários públicos têm muitas regalias como, aposentadorias diferenciadas, estabilidade no emprego, normalmente trabalham quando querem ou quando lhes aprouver, altos salários, tratamento de saúde diferenciado, e outros privilégios que podem variar, dependendo da diferenciação entre Prefeituras, Estados e Governo federal e se são do executivo, legislativo ou judiciário.
Bom como não é possível dar a todos os brasileiros as mesmas regalias que o funcionalismo tem, por que não se nivela por baixo e assim coloca o pessoal para trabalhar pelo bem comum de todos os brasileiros e não por apenas alguns?
Obvio que isso não seria aceito ou possível, basta imaginar a justiça que um juiz faria, ou um legislador arrumaria de verba de gabinete se o salário dele fosse de um salário mínimo e precisasse de uma bolsa-esmola para ter o mínimo de decência e conseguir sustentar os trocentos filhos que arrumou, ou um senador como o Renan que precisou de um lobista para sustentar o seu bastardinho, mesmo ganhando 15 ou 16 mil com toda a mordomia de verba adicional e o 14º e o 15º salários não conseguiu, me pergunto, como nós pobres e relegados podemos pagar o salário desses corruptos??? Somos mágicos.
As regras devem ser iguais ao povo e ao funcionalismo público, seja no nível que estiver, desde o presidente da república até o ascensorista do elevador do Senado. E nunca um presidente vir dizer em público que um corrupto como o Sarney pode ser corrupto, pelos relevantes serviços prestados a nação. Ele foi pago para fazer o trabalho relevante, se é que realmente fez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário