quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

SOBRE O SISTEMA DE SAÚDE DO POSTO DA VILA BERTIOGA



        Ao pessoal da Mooca.
        Uma coisa que vejo com estranheza é a falta de amor próprio que o pessoal do bairro tem de si mesmos e assim não lutam pelos interesses justos do bairro, mas reclamam constantemente no Facebook, sobre a FALTA DE RESPEITO QUE OS GOVERNANTES TEM PARA COM A POPULAÇÃO. Vou tecer alguns comentários sobre o que aconteceu entre o ano passado e o começo deste no posto da Vila Bertioga.
        O governo tem por responsabilidade atender a população com médicos e remédios e assim começamos a nova legislatura sem remédios nos postos, pela incompetência do Rabbad, que para entregar as contas meio equilibradas para o Dória, não comprou remédios e muito menos aumentou o efetivo de médicos, pois não tinha grana para isso, apesar do Suplicy e o Padilha ex-ministro da Dilma, creio recebendo 26.500 de salário estava em dia como de outros aspones menos conhecidos. Assim isso foi prolongado até março de 2017.
        Assim uma alteração nas normas de atendimento, antes os médicos clínicos gerais que é a porta de entrada no posto para tratamento no período do Rabbad, eles atendiam até as 7 da noite, e no período das 17 as 19 horas eles atendiam encaixe, isso é pessoas que não tinham horário marcado e precisavam de uma consulta, ou para renovar a receita ou para pedir um médico de especialidades. Com isso ele limitou o acessoa aos médicos especialistas. Nesta mesma linha o que não acontecia na legislatura anterior, os médicos especialistas ficaram PROIBIDOS de dar guias para outros médicos de outras especialidades, coisa que não acontecia anteriormente. 
        Tem uma explicação sobre isso que o prefeito pode falar, mas é mentira. A desculpa, "Como haviam pedidos que na verdade não condiziam à realidade, e ocupava médicos sem necessidade acumulando consultas com os profissionais." Pura balela, como haviam vários exames atrasados na gestão passada, ele coibiu o número de consultas dificultando assim o encaminhamento para os especialistas que pediriam esses exames, e assim ele poderia por em dia a questão dos exames e tentar resolver a questão de mais médicos para o futuro. Por isso a diminuição do horário de trabalho do clinico geral e a dificuldade de se ter uma consulta com especialistas. 
        Em 17 de Janeiro de 2017 tive uma consulta no Hospital Monumento no Ipiranga. Lá o pessoal que esperava consulta ficava entulhado, note o termo, entulhado em um corredor com as portas do consultório e assim precisava pedir licença para o paciente para que o paciente pudesse entrar. Eu fui reclamar, pois NÓS PAGAMOS PELA CONSULTA E PELO DIREITO DE NOS ACOMODARMOS DECENTEMENTE. Falei com a gerente do posto pelo desplante. Resultado ela mandou ou fofocou com as médicas para me ferrarem na consulta, e assim colocaram na receita que eu era diabético e o exame não teria valor algum se eu manda-se fazer os óculos, mas não lembraram de fazer um exame de glicemia que dá o resultado em segundos e poderiam dar o caso por encerrado. Mandei uma reclamação para a ouvidoria, sem fazer a receita, pois eu seria prejudicado. Isso em janeiro. Negaram na primeira vez e por insistência em Abril a coisa foi aprovada e fiquei tentando a consulta seja pela ouvidoria ou pelo posto de um novo oculista. Isso tentando passar pelo clinico geral.
        Mas nesse período, março para ser preciso, uma das médicas entrou de férias e a outra lesou o punho e não poderia mais dar receita assim passou o mês de março sem um médico clinico geral. Em abril com a outra médica voltando não normalizou a situação, pois a outra ficou mais dois meses de molho. Veja que a médica ou é CLT ou contrato de profissional liberal que a empresa que faz a gestão do posto não irá pagar o salário do médico, ou não se paga ou o INSS paga o salário reduzido para o profissional. Mandei que devolvessem o salário da médica para a prefeitura, não tive resposta. 
        Conversei com a gerente do posto que seria inadmissível isso, de não ter médico clinico geral no posto e falei que deveriam ter médico substitutos ou de plantão, tipo uma médico que suprimira faltas e férias e a empresa pelo que contei administra 6 unidades, isso é bairros, em São Paulo e assim poderiam ter um clinico geral para suprir essas flatas e férias, apesar que a gerente me disse que tinha pedido para administração central contratar outro médico. No momento não entendi, achei que era apenas falta de capacidade da gerente, mas não, a coisa era mais grave. Ela pediu para demitirem a médica e contratar outro, eles não fizeram isso, porque a política do Dória era efetivamente dificultar o acesso aos médicos e isso era um prato cheio para a administradora e assim embolsar o dinheiro do salário da médica. Com isso se conclui que o povo paga pela incompetência dos outros e nenhum vereador faz o sacrifício de dispensar aspones, pois isso os faz votar as matérias do prefeito e assim poderem ter alguma mordomia em áreas que podem ir de propinas até serviços à população e assim projetar seu nome para se garantir na legislatura e nas futuras.
        Além de reclamar na ouvidoria diretamente com a secretária do secretário, e a ouvidora chefe, nada foi feito para resolver a situação e só consegui pela insistência a consulta em outro oculista em 31 de Outubro de 2017, e realmente a receita estava toda errada muito além da graduação que tenho na realidade e não tenho astigmatismo que colocaram na receita. Se alguém desejar a receita para conferir se falo a verdade, só pedir e te mostro as duas. Mandei isso para a Cremesp e pediram para que eu abrisse um processo, em uma classe patrimonialista e se eu estou errado, pois só pude ter o resultado correto depois da minha reclamação e mesmo assim seria relativo, pois eu não tinha o resultado glicêmico no dia, mas anterior e posterior, o que poderia indicar o erro, mas como eles se protegem eu perderia a ação e eles cobrariam favores da médica  se fosse gostosa, já que fica visível a falta de caráter da profissional.
           Como não tinha clinico geral eu também não poderia pedir uma guia para o oculista e depois de Junho quando a médica retornou, nunca consegui outra consulta, mesmo pedindo pois fecharam a agenda dela, pelo menos foi o que disseram, e assim comprei um gravador de voz, para quando acontecer novamente, poder provar na frente de um juiz o que disseram e que mentiram, pois receberam ordem da gerente para não me dar consulta e enquanto eu não ver a justiça ser feita não vou deixar barato.
        Com isso no ano passado pouco passei pelo posto, já que ela me barrou, mas isso não fez diferença, já que eu tenho como resolver o meu problema seja pela MPSP ou pela ouvidoria. Com isso mostro a todos se todos SOUBEREM O QUE RECLAMAR NINGUÉM SERÁ BARRADO EM CONSULTA POR FALAR A VERDADE NA CARA DAS PESSOAS QUE ADMINISTRAM O SERVIÇO, MAS ENQUANTO EU FOR UMA ANDORINHA SOLITÁRIA, NADA SERÁ RESOLVIDO.
        Iniciamos o ano com mais problemas. A falta de sintonia do Dória e a febre amarela. Alguns postos da região começaram a vacinar contra a febre e Isso em Janeiro, e assim não se fazia nada além de mandar o pessoal que precisava fazer exames de sangue urina e fezes para o posto da vila Bertioga. No dia que estive lá, foram 54 pessoas e 27% de idosos na fila inclusive eu, E ninguém podia sentar, pois não se podia entrar no posto até as 7 horas da manhã. Normalmente os primeiros a entrar eram os para exames, mas como tinha muita gente e não tinha cadeira suficiente, eles fizeram ser o s últimos. Como se esperava um número além da conta o pessoal deveria estar com toda a papelada burocrática pronto no dia anterior ou ter uma enfermeira que entrando as 6 da manhã poderia orientar a fila e separar o material e assim agilizar o serviço, e como era dado senha, ninguém iria alterar a sua posição no atendimento, pois estava numerado e se podia deixar o pessoal entrar no posto e se organizar depois quando chega-se o horário, disso. Porém não fizeram e o pior só havia 3 funcionários para atender os 54 pacientes.
        Inicialmente ficaram duas na posição burocrática e as 7:30 uma delas foi para a coleta de sangue. E sabe qual era o número que estava atendendo o 2, eu era o 13. Sai de lá as 8 da manhã. Minha neta saiu as 9 neste mês sem alterarem nada no atendimento. 
        A última que aconteceu ontem dia 27/02. Fui lá tirar medir pressão e pegar remédio, não pude pegar antes, pois não permitiam apenas no dia 27 da receita. Um deles é controlado. Fui honesto, fui tirar a pressão e não peguei uma senha, pois teria que esperar 15 minutos para poder medir a pressão e seria INJUSTO COM OS OUTROS, que estavam lá para pegar remédio e esperando, mas nem todos pensam assim e uma senhora furou a fila depois de ter ido pelo posto cuidar das suas necessidades e depois veio com a desculpa que a senha dela já tinha sido chamada. O mal era que a filha dela que tinha uma senha posterior também estava lá para pegar o remédio e essa furaria sim a fila. Eu deu bronca e graças a isso o resto que estava esperando não perdeu mais 5  ou 10 minutos com a filha da senhora folgada. Mas esse não é o único problema, teve mais.
         Como querendo diferenciar idoso de adulto, colocaram uma coletor de senha automático e elétrico e assim o computador tece a prioridade e creio que tenham feito dois tipos de senha, uma para idoso, isso é com P de prioritário, e outro com A de atendimento normal. Eu acostumado com o senha de papel descartável, fiquei meio sem jeito em como proceder assim uma senhora prestativa e idosa, me auxiliou. e peguei a senha na sua sequência. Ela A 154 e eu A 155. Bom ai ambos descobrimos que havia a senha prioritária, pois um senho veio naquele momento com a senha P 85 creio. e foi atendido. `Percebi que tínhamos feito burrada, eu e a senhora simpática e prestativa. Bom eu sempre levo livro para ler pois essas besteiras acontecem pelo egoismo geral do contribuinte. Não posso dizer que seja exclusividade da Mooca, pois na Vila Carrão o mesmo aconteceu comigo. Assim fiquei no meu canto lendo. Então nesse momento veio a senhora furando a fila e a outra atendente do guichê ao lado era troca de turno. e assim  ficou paralisado o atendimento. Se passaram facilmente uns 10 minutos no atendimento da senhora fura fila e só depois que a outra atendente chegou a seu posto. Ai não sei por que , talvez para me deixar mais irritado vieram um monte de idoso até um ET com menos de 60 anos pegou senha para idoso e foi atendido. O que deveria ter sido barrada já que o pessoal tem o cadastro e pode verificar a idade. Mas Brasil vale a lei do mais esperto. Assim demorei mais e a senhora simpática reclamou pois ela se indignou com a demora. E com toda a razão. Como o sistema mudou deveria ter um funcionário lá explicando como funcionava e por um mês da implantação, pois a receita vale mês a mês. Mas não tinha ninguém. supondo que tenha passado um mês e eu não tirei remédio lá que acho muito improvável, o mínimo teria sido colocar um cartaz explicando o funcionamento e que havia senha diferenciada, mas nem isso. E honestamente não havia necessidade disso, pois a questão não é tão dramática assim poderia ter deixado com a senha de papel sem diferenciar o idoso, pois gastaria menos e pois a conta do Web Master e consumo de Luz de um mês sobraria para pagar os rolos de fita por 10 anos  e assim não gastar com frescura. E sabe qual é a ironia, no andar superior de especialidades tem o mesmo sistema só que para consulta e assim tem uma enorme variação de senhas e sempre tem um atendente para retirar a senha para você, pois advêm dai que o pessoal idoso tem uma certa dificuldade para lidar com o maquinário computadorizado, percebe como falta empatia com o público da gerencia do posto para atender a necessidade de quem frequenta. E com toda a certeza alguém se deu bem vendendo algo dispensável para a prefeitura ou para a empresa que administra o posto. Isso se chama? Isso mesmo.
        Agora o que me espantou mesmo foi o pessoal que reclamou e não se prontificou a reclamar nos órgãos superiores, pois que lhes atende na linha de frente não tem nada com isso e atendem bem o pessoal sempre cordiais. Mas não é obrigação deles saberem isso, mas da gerente do posto saber a necessidade da população que ela atende. E por falar nisso eu não sei o horário da gerente, pois um dia eu perguntei e me disseram 8 e pouco, não é nem 8:00h nem 8:30h é 8 e pouco, e veja que no dia que fui tirar sangue que era o começo de uma mudança de norma que ela deveria estar lá para verificar a funcionalidade do que ela bolou para atender o público ela não estava lá para corrigir erros possíveis como esses que sitei. Quer dizer qual a responsabilidade dessa senhora com o posto? Nenhuma. E qual a responsabilidade dela com os pacientes? Nenhuma. E com a eficiência do trabalho? Nenhuma. Ela está lá apenas para receber o salário. Notou a diferença de um profissional? E como ninguém reclama ela se sente segura em receber o salário dela e ficar postando no Face ou no What Zap com as amigas. O posto funciona sozinho, pois ninguém reclama e não importe faltar remédios ou médico ou clareza de informação ao contribuinte, pois ela não está nem ai com o andoe, ela tem que ter o seu sono de beleza realizado todos os dias. 
        Será que ficou claro que se deve ligar e reclamar com a ouvidoria tudo que estiver errado e fizer o contribuinte que pagou para ser atendido com decência deve ser mudado? Caso não tenha ficado claro, me avisem do tópico que eu desenho para que possa ficar claro que pagamos para ser bem atendidos, mesmo sendo um monopólio governamental.

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