quinta-feira, 25 de julho de 2013

A PALAVRA DO PAPA

Para ele, a solução não vem da liberalização, mas de uma estratégia para "enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança ao futuro.”


            Honestamente o Papa não entende nada de jovem e de adolescência. E não estou falando de meia dúzia que é cordata, mas da população mundial de adolescentes.
        A adolescência é uma fase da vida do homem como espécie que o faz se tornar apto a enfrentar as dificuldades da vida adulta e assim devem experimentar a capacidade corpórea que este novo veículo que está encarnado lhe permita realizar ou conceber.
        Assim ele se testa em manobras radicais, experimentando emoções novas, questionando o que não entende com acuidade e se fazendo de forte quando na verdade não conhece nada ainda da vida.
        Isso possibilita alguns absurdos como o garoto de 13 anos que rouba carro, pois gosta do poder que a ação lhe oferece e a emoção de se manter poderoso. Normalmente o vício está ligado ao poder ou a uma pseudo felicidade e de uma forma muito instintiva e não na verdade de algo mais propenso a uma educação. Na verdade a educação apenas fornece um parâmetro de realidade que deve na cabeça do jovem condizer com os seus sentimentos ou instintos.  Quando este choque de posições ocorre ou ele opta por entender os seus sentimentos ou despreza totalmente a sua educação e vai de encontro aos seus mais tenebrosos sentimentos de poder e luxuria.
        Neste momento é a educação paterna que fala mais alto. Nem sempre é fácil, mas com toda a certeza não é fazendo as vontades do jovem que se irá alterar a sua personalidade e aceitar a educação social como coerente. È neste ponto que um pai e uma mãe perder seu filho para o crime ou o ganham para um lar estruturado de futuro.
Com isso estou dizendo que é o indivíduo que define a sua vida e não um status social ou uma sociedade organizada e JUSTA, pois é a necessidade natural de se experimentar que favorece esse tipo de ruptura social e mantém a sociedade evoluindo e se transformando. Isso fica patente nos anos 60 com toda a revolução implantada pelos jovens do mundo, como as passeatas recentes contra a corrupção e o abuso governamental sem prestar um serviço público decente.
Como sociedade, temos que ter muito mais sensibilidade para compreender os momentos de mudança e as implementá-las do que tentar manter algo ultrapassado para a nova geração ou mesmo para os adultos mal acomodados com a realidade ultrapassada que se condicionaram a atender.
No caso específico das drogas, como do aborto, a proibição não cria parâmetros para que os índices diminuam, apenas estimulam os revoltados a comandar a vida como lhe dá na cabeça e se é proibido é mais gostoso.
Assim a liberação das drogas e do aborto, como também do jogo, que são meios que dilaceram famílias e criam problemas futuros a quem os pratica. Devem ser dada ao indivíduo o direito dele os praticar e aprender com as suas consequências se é algo bom ou não e não impor a eles uma nefasta colocação sem que eles tenham uma posição sobre o problema. E o único meio de compreendê-lo é experimentando.
Com isso o governo poderá arrecadar impostos para os tratamentos futuros e as condições adversas para controlar seu uso onde que a proibição apenas fomenta um mercado negro e muitos assassinatos sem razão real e muitos inocentes morrendo por balas “achadas” que não atingiram seu objetivo inicial.

Assim não vejo como organizar uma nação de 200 milhões de habitantes com um governo corrupto e desonesto que não consegue nem mesmo administrar a saúde, a educação e a segurança pública conseguiria reprimir o uso de droga ou outra contravenção qualquer, principalmente se temos um Renan, como presidente do Senado, um Genoíno como deputado condenado e recebendo salário da população, ou ainda juízes que são considerados culpados de contravenção e se aposentam nababescamente com salários onde o teto é de 26 mil por mês. È brincadeira, né não?

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