“Para ele, a solução não vem da liberalização,
mas de uma estratégia para "enfrentar os problemas que estão na raiz do
uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os
valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e
dando esperança ao futuro.”
Honestamente o Papa não entende nada de jovem e de
adolescência. E não estou falando de meia dúzia que é cordata, mas da população
mundial de adolescentes.
A adolescência é uma fase da vida do
homem como espécie que o faz se tornar apto a enfrentar as dificuldades da vida
adulta e assim devem experimentar a capacidade corpórea que este novo veículo
que está encarnado lhe permita realizar ou conceber.
Assim ele se testa em manobras radicais,
experimentando emoções novas, questionando o que não entende com acuidade e se
fazendo de forte quando na verdade não conhece nada ainda da vida.
Isso possibilita alguns absurdos como o
garoto de 13 anos que rouba carro, pois gosta do poder que a ação lhe oferece e
a emoção de se manter poderoso. Normalmente o vício está ligado ao poder ou a
uma pseudo felicidade e de uma forma muito instintiva e não na verdade de algo
mais propenso a uma educação. Na verdade a educação apenas fornece um parâmetro
de realidade que deve na cabeça do jovem condizer com os seus sentimentos ou
instintos. Quando este choque de
posições ocorre ou ele opta por entender os seus sentimentos ou despreza
totalmente a sua educação e vai de encontro aos seus mais tenebrosos
sentimentos de poder e luxuria.
Neste momento é a educação paterna que
fala mais alto. Nem sempre é fácil, mas com toda a certeza não é fazendo as
vontades do jovem que se irá alterar a sua personalidade e aceitar a educação
social como coerente. È neste ponto que um pai e uma mãe perder seu filho para
o crime ou o ganham para um lar estruturado de futuro.
Com isso estou dizendo que é o indivíduo que define a sua
vida e não um status social ou uma sociedade organizada e JUSTA, pois é a
necessidade natural de se experimentar que favorece esse tipo de ruptura social
e mantém a sociedade evoluindo e se transformando. Isso fica patente nos anos
60 com toda a revolução implantada pelos jovens do mundo, como as passeatas
recentes contra a corrupção e o abuso governamental sem prestar um serviço
público decente.
Como sociedade, temos que ter muito mais sensibilidade para
compreender os momentos de mudança e as implementá-las do que tentar manter
algo ultrapassado para a nova geração ou mesmo para os adultos mal acomodados
com a realidade ultrapassada que se condicionaram a atender.
No caso específico das drogas, como do aborto, a proibição
não cria parâmetros para que os índices diminuam, apenas estimulam os
revoltados a comandar a vida como lhe dá na cabeça e se é proibido é mais
gostoso.
Assim a liberação das drogas e do aborto, como também do
jogo, que são meios que dilaceram famílias e criam problemas futuros a quem os pratica.
Devem ser dada ao indivíduo o direito dele os praticar e aprender com as suas
consequências se é algo bom ou não e não impor a eles uma nefasta colocação sem
que eles tenham uma posição sobre o problema. E o único meio de compreendê-lo é
experimentando.
Com isso o governo poderá arrecadar impostos para os
tratamentos futuros e as condições adversas para controlar seu uso onde que a
proibição apenas fomenta um mercado negro e muitos assassinatos sem razão real
e muitos inocentes morrendo por balas “achadas” que não atingiram seu objetivo
inicial.
Assim não vejo como organizar uma nação de 200 milhões de
habitantes com um governo corrupto e desonesto que não consegue nem mesmo
administrar a saúde, a educação e a segurança pública conseguiria reprimir o
uso de droga ou outra contravenção qualquer, principalmente se temos um Renan,
como presidente do Senado, um Genoíno como deputado condenado e recebendo salário
da população, ou ainda juízes que são considerados culpados de contravenção e
se aposentam nababescamente com salários onde o teto é de 26 mil por mês. È brincadeira,
né não?