sábado, 21 de abril de 2018

COISAS DA POLÍTICA.




UMA FRASE NESSA MATÉRIA ME CHAMOU A ATENÇÃO. 
"Também comecei a trabalhar com o avô do prefeito - fui secretário adjunto de Justiça no governo Mário Covas. A estrutura da Prefeitura é adequada, pois fui um dos professores que capacitou os atuais auditores de controle interno."
Como todos nós sabemos, houve roubo na prefeitura na gestão Rabbad, isso fica impossível negar, já que faltou remédio e médicos no final do mandato do "ECONOMISTA", além de não ocorrer nenhum investimento na cidade além de pintar rua de vermelho e atrapalhar enormemente o transito da cidade. Como se trata de uma instituição que deve funcionar INDEPENDENTE DE QUEM ESTÁ GOVERNANDO A CIDADE, ESTADO OU PAÍS, fica evidente que esse tipo de afirmação é para inglês ver ou porque o marketeiro mandou falar. Se os auditores da prefeitura são tão bons, como ele disse no texto, por que o Rabbad não está preso ou respondendo processo sobre a péssima administração que fez na cidade? Creio que precisamos mudar a forma das instituições de controle como TCMSP sejam nomeados pelo prefeito, mas que tenham que ser votados para exercer a função por um período que poderá ser perpétuo, caso seja reeleito pelo bom serviço que preste à população, e com toda a certeza, isso só será realizado se ele pegar os ladrões e tampar os ralos do dinheiro público.


‘Não vi novidade. Eu esperava um certo balanço do que foi feito’, diz Gustavo Ungaro
Novo controlador-geral do Município comentou as declarações de seu antecessor, afirmando esperar um balanço com “resultados” de Guilherme Mendes, e prometeu ampliar a transparência da Prefeitura
Bruno Ribeiro, O Estado de S.Paulo
21 Abril 2018 | 04h00
Nomeado nessa sexta-feira, 20, embora só tome posse no cargo na semana que vem, o novo controlador-geral do Município, Gustavo Ungaro, comentou as declarações de seu antecessor, afirmando esperar um balanço com “resultados” de Guilherme Mendes. E prometeu ampliar a transparência da Prefeitura, incluindo as autarquias e empresas municipais. É o terceiro nome a ocupar o cargo, mas o primeiro indicado por Bruno Covas (PSDB). O Palácio dos Bandeirantes ainda vai indicar um nome para chefiar a Ouvidoria-Geral do Estado, órgão que coordenava.
Por que o senhor aceitou o cargo de controlador-geral do Município de São Paulo?
Fiquei três anos na Ouvidoria do Estado e foi tempo suficiente para instalar o órgão, que havia sido recém-criado. Antes, estava na Corregedoria-Geral da Administração (também do governo do Estado), onde fiquei quatro anos e já lidava com o tema do controle interno na gestão pública. Isso, aliado ao fato de eu ser professor de Direito Administrativo, faz com que eu tenha um gosto pela área. Na atual quadra histórica que estamos, a Lava Jato e o Mensalão revelaram que a corrupção é um problema grave no País. Minha motivação principal é essa. Também comecei a trabalhar com o avô do prefeito - fui secretário adjunto de Justiça no governo Mário Covas. A estrutura da Prefeitura é adequada, pois fui um dos professores que capacitou os atuais auditores de controle interno.
O senhor chega para ocupar um cargo alvo de polêmica em 2017, quando a CGM foi rebaixada a um órgão da secretaria de Justiça. Dá para ter autonomia?
A autonomia técnica tem de independer desse arranjo institucional. Cada agente que atua na área de controle tem deveres. Sobre essa situação de como a CGM está estruturada no Município, a informação que eu tenho é de que a lei não foi alterada. As garantias estabelecidas pela lei estão mantidas. Em termos de interação cotidiana para que esse trabalho flua, não tenho dúvida que, com a atual composição da equipe governamental, do prefeito Bruno Covas, não haverá problema. O secretário (de Justiça) Rubens Rizek já foi corregedor. Vamos ser implacáveis no combate à corrupção e ampliar a agenda de transparência. As diretrizes estão dadas.
O senhor foi nomeado no dia em que seu antecessor dá entrevista citando “esquemas estruturados” de corrupção na Prefeitura. Como recebe as afirmações?
Não vi novidade no diagnóstico que ele fez. É um diagnóstico de partida e me surpreendeu ser uma fala de saída. O que eu esperava nesse momento? Um certo balanço do que foi feito. Quem abre o jornal hoje se depara com situações revoltantes, de desvio de dinheiro público, de grupos se ‘assenhoriando’ de órgãos públicos. Os órgãos de controle existem para enfrentar essas situações e dizer o que está sendo feito. Então, esperava que esse balanço pudesse apresentar para a sociedade resultados concretos.
Nessa sexta-feira (quinta-feira), ao relatar uma denúncia contra executivos da WTorre, o promotor do caso chegou a dizer que a parceria com a CGM que tornou possível prender fiscais corruptos não existe mais. Pretende retomar esse trabalho?
Os órgãos de controle precisam interagir. Minha intenção é que a Controladoria-Geral do Município seja uma boa parceira do Ministério Público, é dever institucional. Não é algo que possa estar a critério do dirigente do órgão. Tem questões, inclusive, que extrapolam o âmbito administrativo, disciplinar. Então aí há uma obrigação legal. Se em uma verificação correcional você se depara com irregularidade que, além de ser um ilícito administrativo, tem também uma conotação penal, é obrigatório.
História. Ungaro trabalhou na gestão Mário Covas, como secretário adjunto de Justiça, e dá aulas de Direito Administrativo Foto: FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADO


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