sábado, 10 de dezembro de 2016

COMO VEJO A NOSSA EVOLUÇÃO NO PLANETA TERRA




              Infelizmente o povo de uma certa forma, sendo rico ou pobre, são muito limitados na sua interpretação sobre como o será o futuro terreno.
        Não sei como lidar com isso, já que vai ser um texto político e religioso. Primeiramente vamos falar um pouco sobre a parte política.
        O que vem a ser política de uma forma simples? A adequação dos interesses de grupos em relação a uma nação ou uma cidade visando o BEM ESTAR GERAL. Quando se fala em interesse, estamos falando em dinheiro ou meios de se conquistar o meios necessários para a sobrevivência. Esse fato ultrapassou a mera alimentação para passarmos para ostentação. E foi a inveja de Marx que o fez lançar uma doutrina de ódio contra uma classe que se valorizava pelo poder e abastança que tinha sobre a humilhação dos mais infortunados.
        Obvio que quem conseguiu acumular uma fortuna fez isso por saber ou compreender como o mercado funcionava e pode tirar proveito das oportunidades que lhe apareceram para realizar esse objetivo. Se foi honesto ou não isso passa a ser outra história já que muitos fizeram isso sendo padres ou entrando para o exército visando ter poder e estabilidade econômica. Quer dizer onde estaria a vocação ou a virtude para exercer a profissão que estavam abraçando. Os mais espertos evitavam o que não eram bons em fazer e partiam para a conquista das funções que mais os agradassem e permitissem chegar a seu objetivo: ENRICAR.
        Isso de uma forma geral é o que fazemos hoje e muitos se frustram por não descobrirem suas reais qualidades para poder realizar uma vida de trabalho feliz, onde realiza sua função por prazer e não por mesquinhez.
        Na verdade nada se perde na vida, pois isso servirá de alguma forma permitindo uma melhor capacidade intelectual prática para lidar com a vida no seu futuro. Por isso a aposentadoria é um fato importante para que o ser humano possa refletir sobre sua vida e suas conquistas, mesmo que não tenham sido boas na sua concepção, mas que deve observar o que aquilo lhe acrescentou.
        A parte religiosa dessa visão é a tentativa de se compreender os objetivos da vida. Inutilmente seria sensato acreditar em uma vida única na face terrena para nos tornarmos bons. Se pensarmos nos trogloditas que são nossos ancestrais, não creio que existia algum ser bom e humano que quando sentisse fome não saísse dando com o tacape nas criaturas menos capazes de sobrepujar a sua força e assim ter sexo e alimento para sobreviver em um mundo altamente violento sem regras e justiça, na nossa visão. Isso impossibilita que Deus permita que um troglodita entre no paraíso com todo esse instinto assassino em suas mãos. Obviamente ele não entra, pois irá desarmonizar todo o paraíso. Assim ele reencarna para aprender como lidar com as dificuldades existentes.
        Para Deus seria muito mais prático não fornecer o livre arbítrio ao home e torna-lo um robô como atualmente estamos fazendo com a linha de produção automobilística ou de linha branca ou de eletrônicos. Afinal nós podemos fazer escravos.
        Deus prova que nos ama permitindo a nós tomarmos nossas decisões e sofrermos as consequências de nossas ações, o famoso plantar e colher. Isso nos possibilita a compreender como a vida funciona e quais são as leis da natureza, ie, as leis Divinas já que são essas leis que o Amor Divino nos dá e que permite formar o Universo e não só a Terra como Moisés expõe a uma povo ignorante mas que podia compreender aquela alegoria como verdade.
        A antropologia de uma forma geral vê a bondade e assim o marxismo como uma coisa futura de organização social. Mas Marx esqueceu que o homem não é o robô que Deus não quis criar, pois seriamos meros empregados como vemos em países que ainda usam essa técnica depressível como meio de governar. A ciência faz isso para compreender as verdades científicas quando limita os meios permitindo que apenas uma variável possa ser mutável, pois ai passa a ser possível variá-la para descobrir como ela funciona e qual a sua função. Foi isso o que Marx fez com a sua filosofia, esquecendo que o homem tem sua função e seus interesses visando o seu aprimoramento, ie, aprendizado.
        O que precisamos aprender? A amar. Fácil, não? Não. Vamos voltar ao troglodita. Somos animais como todos os outros que habitam a terra em qualquer momento da sua existência, pois derivamos dele. Por que isso? Deus quis demonstrar que tanto o espírito como a forma do corpo químico evoluem através dos estímulos do meio ambiente. Assim tendo um protozoário que nade no oceano rico em meios orgânicos, ao se encontrar em novas áreas diferentes de onde nasceu tenha problemas na manutenção da sua vida. Assim ou ele se adapta ou morre. Com as bactérias isso é mais rápido pela constante divisão e haverá sempre uma mutação gênica que permitirá ao indivíduo sobreviver e assim a sua forma vai se transformando pela capacidade de adaptação que conseguem nesse meio novo. Assim o espírito também se modifica se aperfeiçoando.
        Mas como sabemos os animais são instintivos, isso é agem pela vontade e o troglodita não poderia fazer diferente, já que não consegue se comunicar por palavras, mas talvez por gestos ou em algum momento conseguiu se expressar assim e dependeria do “ouvinte” conseguir interpretar se por acaso tenha vivido a mesma experiência que o outro, e assim forma-se a amizade, você começa a vencer a solidão. Em um outro passo, você, como troglodita ainda, percebe que teve um filho com aquela euforia louca de espancar a mulher para se aliviar das tensões sexuais, pelo estimulo visual. Pode até ter ferormônio nessa época, ai não teríamos a necessidade de usar o tacape, mas acabaria se favorecendo e sendo atraído pela química feminina(cio) e assim haveria uma coisa mais harmoniosa que apensa uma pancada na cabeça. Mas isso é conjectura.
        Quando o home consegue sentir amor pelo filho que nasce, a mulher instintivamente sente isso e sabe instintivamente que deve proteger o novo ser que nasceu de si. O pai percebendo isso e vai depender da harmonia entre os dois, mulher e homem, começa a intuir que aquele filho é dele e daí vem a necessidade de cuidar e ser o provedor daquela família e assim começam a se vencer a primeira barreira ao egoísmo humano gerado pela lei de sobrevivência que todo ser vivo possui na Terra. Honestamente acho isso uma maravilha.
        Obviamente que a harmonia nunca será plena, já que as experiência de vida de ambos (marido e mulher) são diferentes, pois cada um viveu uma necessidade em algum ponto diferente ou percebeu algo distinto que o outro não notou. E essas discussões ou desacordo é o que leva o ser humano a se modificar para se adaptar à situação que estão vivendo e assim aprendendo a amar.
        Nesse momento essa evolução é relativamente fácil dependendo do orgulho do casal, já que o orgulho também faz parte do instinto e as diferenças são relativamente pequenas, muito diferente das de hoje onde a cultura e experiências de ambos são muito diferentes. E o que se espera é encontrar alguém mais parecido com a sua personalidade para ter uma vida com poucas mudanças ou com objetivos muito comuns para poder ter uma vida mais produtiva. Já que ambos visam um bem comum a sua evolução.
        Com a reencarnação vamos sendo passíveis de ter mais justiça que privilégios durante a vida. O rico e capaz de gerenciar o mercado é o elemento vital para que os que não tendo essa capacidade de mercado possam encontrar meios de sobreviver e darem sua contribuição ao meio ambiente, um com a fábrica o outro com sua mão de obra e assim baratear os produto e ter uma igualdade maior para todos no sentido material.
        Mas obviamente o dinheiro é uma forma de meio de pagamento egoísta, pois ele não consegue estipular um valor real a nada, mas pelo interesse, o que é mais procurado em relação a sua produção é mais valorizado do que o menos procurado. Isso é uma forma egoísta de ver o mundo já que temos que dar valor a tudo sendo real ou não pelo trabalho que pode gerar.
        Mas se percebermos o que Pero Vaz de Caminha falou de nossa terra, “aqui se plantando tudo dá”, demonstra muito bem que Deus proveu tudo de graça para todos e não disse que este ou aquele é que poderiam comer, mas aqueles que trabalhassem e soubesse o que estava fazendo para poder sobreviver.
        Mas menosprezar o dinheiro por causa do nosso egoísmo, não creio ser o objetivo terreno, como o louco do Bakunin, que menos prezava esse meio de pagamento e não acreditava em chefia traçou uma filosofia onde ele IMPUNHA que o mundo deveria ser anárquico, onde cada um faria o que deseja-se. Não seria errado se o homem tivesse RESPONSABILIDADE, em lidar com o todo e não apenas com os seus desejos, nem sempre sociais, mas escusos. Isso demonstra que somos nós que precisamos do dinheiro e não que o dinheiro precise de nós. Nós é que temos que aprender a lidar melhor com a vida e não massacrar quem conquistou mais dinheiro na vida, por que trabalhou mais e soube usar das suas habilidades para acumular bens e benefícios. Isso no meu entendimento se chama inveja e não igualdade social ou abuso social. A responsabilidade dele é criar meios que possa fazer com que os outros venham a DESFRUTAR desses benefício conseguindo um emprego que o leve a sustentar sua família e a si mesmo, compreendendo os seus limites e se se for o seu desejo de amealhar fortuna verificar o que lhe falta para poder seguir o mesmo caminho e investir nessas qualidades, seja estudando, se desenvolvendo ou investindo financeiramente no seu futuro.
        Obviamente um dia poderemos um dia ter esse paraíso terreno quando aprendermos a comer o que precisamos para sobreviver e não por prazer, compreendermos que a nossa moradia é um bem emprestado que um dia o deixaremos, pois acabamos morrendo e nem o corpo vamos levar já que ele é terreno e nós espíritos. Mas hoje se ao dar uma carona ao desconhecido ou mesmo ter um serviço de taxi nunca se sabe se conseguimos chegar em casa vivos para podermos descansar, como podemos ter esse paraíso se não confiamos em um ser humano desconhecido? Obviamente não podemos confiar em quem não conhecemos, afinal podemos ser lesados por isso, assim temos que nos proteger inicialmente de uma nova amizade, mas sem preconceito. No caso do dar carona, se escolhe o passageiro por ter algum contato mesmo distante com ele. Eu dava carona para vizinhos e estudantes da faculdade, já que morávamos na mesma cidade. E assim tinha alguma segurança sobre a minha vida, onde não seria prejudicado. Ao menos como expectativa, já que mesmo casais acabam se matando ou se prejudicando um ao outro, tendo dito se amarem.
        Assim somos nós os responsáveis pelas dificuldades que temos na vida e nunca o outro, já que ele passa a ser uma ferramenta de nossos desejos mais obscuros, criando a dificuldade para podermos sanar a nossa falta de visão na bondade como na caridade e assim pagamos um preço alto com o sistema que montamos para nos proteger e que mais protege os espertos que se tornam políticos para se diferenciar da massa popular. Muitos enriquecem por esse caminho lesando o erário público.
        Assim o que Marx fez, foi dar uma ideia rudimentar de como podemos em um futuro compreendermos como facilitar a vida dos que estão chegando ainda com uma deficiência intelectual sobre o planeta para poder sobreviver e assim ajuda-lo a construir a sua vida, como os imigrantes faziam por serem compadres da mesma pátria. Que pelos interesse isso foi se perdendo com o egoísmo dos mesmos patrícios ou com a intepretação errada da visão de um e de outro, não compreendendo os benefícios disso e não sabendo reconhecer quem errou, pedindo desculpas ou outro acreditando que merece ser tratado como Rei e não como amigo.
        O mesmo acontece com Bakunin que faz uma filosofia onde o homem é o centro do universo, mas não estabelece responsabilidade social com o meio além dele mesmo.
        Uma vez ouvindo Provocações do Antônio Abujamra, quando entrevistava um anarquista ele expos uma proposta diferente da de Bakunin, onde ele citava a responsabilidade como meio da sua implantação. O entrevistador, falou que não desejava ter responsabilidade, mostrando que seu conceito de responsabilidade era um formigueiro ou uma colmeia e não a responsabilidade de ajudar o próximo por vontade própria e não por imposição.
        Nós teremos um dia o paraíso aqui na Terra onde todos vão se amar e ajudar os amigos e desconhecidos para termos uma vida de felicidade, mas para isso precisamos compreender muito bem todos os nuances das leis que regem o universo sejam elas mecânicas ou psicológicas. E a antropologia erra em acreditar nessa comunidade mágica onde todos se amam e não que competem entre si.
        Só um adendo sobre competitividade. A competitividade em um primeiro momento é produtiva, pois motivado pela inveja e ter perdido para o outro, o faz se esforçar para atingir o mesmo patamar ou superior, mas chega um momento no amadurecimento humano que se compreende que a competição é consigo mesmo e não com o outro, já que o corpo perde suas habilidades com o passar do tempo e a mente mostra melhores aptidões para um caminho diferente daquele que estamos pleiteando e assim a competição passa a ser conosco mesmo para aprendermos a ser feliz, mesmos com a limitações que possamos ter em relação ao meio ambiente e ao nosso corpo e os meios possíveis de instrução. O nosso grande trabalho é vencermos a nós mesmo para vivermos no paraíso que um dia formaremos aqui na Terra ou no céu para os que podem enxergar mais longe. Assim criminalizar os outros pela sua dificuldade é fugir da premissa de lutar contra a sua má índole recebendo mordomias injustas em uma república e não uma igualdade de meios para todos se desenvolverem. Como todos os deputados em uma reportagem ficou claro que a cada dois dias um estava na Europa. Eu adoraria poder conhecer a Espanha e a Itália que são a terra natal da minha família e compreender por que eu sou como sou, pois aprendi com eles a ser o que sou. Se a república fosse honesta eu teria meu direito pago pelo contribuinte de viajar para Europa e fazer uma visita à meus familiares que ainda podem estar lá, já que todos os anos 178 brasileiros poderiam viajar para lá por ano eu estando como 65 anos hoje talvez estivesse chegando a minha hora de ter esse privilégio que só os 594 parlamentares parece desfrutar dessa mordomia.

                

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