A vida sempre demonstra seu descontentamento nos momentos mais críticos possíveis, para marcar a verdade e a ponderação sobre a sua realidade.
Eu e muitos outros criticamos veementemente o governo Lulla, não que ele não merece-se, mas essas criticas se tornaram extremadas e pouco efeito teve dentro do contexto político da nação.
Isso se deve à típica conduta do líder e de seus associados, que extremaram os ataques e a ganância pelo poder afloraram em todos os aspectos, se perdendo o nível de ética que seria salutar à república como o cumprimento das leis da nação pelo Sr. Presidente, o que não ocorreu.
Agora se passaram as eleições e ao menos não teremos Lulla desbocado e falastrão na presidência. Se a discípula será melhor ou pior só o tempo dirá, mas o importante é que ele não mais estará lá.
Ocorreram coisas boas em seu governo que foi de sua responsabilidade, como o aumento do salário mínimo, o PROUNI, que interpretaram como sendo um empréstimo, mas é efetivamente uma bolsa de estudo sem pagamento futuro da parte responsabilizada pelo sistema, apenas os que recebem 50% de bolsa, se precisarem se submetem ao empréstimo para poder pagar a parte que lhes cabe.
O Bolsa-família é um projeto necessário, mas o transformaram em uma captação de votos oficializada e perdeu todo o seu vinculo com o seu objetivo inicial que era de se colocar criança na escola e assim evitar o trabalho infantil. Que agora pretendem enviar pelo celular ( um contra-senso alguém ter celular e receber bolsa-familia), sendo a principal desculpa o fato de não ter caixa eletrônico ou agencia da caixa nos ermos desse pais, como se também teriam sinal para fazer a ligação. Ele funcionaria como o cartão do bolsa-família e pela igualdade de fatos, apenas transformará o bolsa-familia em um provedor de créditos telefônicos e nada mais.
Quem perde com isso é o Brasil e os beneficiados que acreditam estar levando alguma vantagem no processo. E assim fecham os olhos para a corrupção, pois também estão levando vantagem no processo. Este foi o grande erro do Collor, acreditou que somente ele poderia ou deveria levar vantagem e acabou sendo impedido de continuar no governo.
Todo e qualquer presidente terá que se valer de forças políticas ou interesses econômicos que permitam sustentá-lo no governo e assim a distribuição de cargos no ministério publico, para permitir o controle destas forças ao mercado de forma geral.
A corrupção acontece desde D.João VI (talvez antes com Cabral entregando espelhinho para os índios) que como não tinha dinheiro ao aqui chegar, promoveu a mais ampla venda de cargos públicos para poder constituir um Estado. Esse foi o preço que pagamos para seremos uma nação e desta dimensão. Além de ainda termos pago (apesar de todo ouro, pau-brasil, gado, açúcar que retiraram daqui e enviado para sustentar Portugal) a nossa independência por danos que Portugal poderia ainda ter com a perda de seu patrimônio.
O que necessitamos é sermos conscientes que as forças políticas que geram o país são por si só corruptas sempre. Não importando se o líder é digno ou não. Pois como essa força é composta por homens, que individualmente terão os mais variados defeitos e um deles será obviamente a corrupção.
Então não existe o mais corrupto ou o menos corrupto, mas o mais inteligente para lidar com esse sistema e poder coibi-lo a seu mínimo possível e assim gerar mais benefícios à população.
Esta no momento da população e me refiro ás classes mais abastadas da nação, pois são elas que se beneficiam de toda corrupção reinante, mudar seu procedimento e cobrar maiores responsabilidades aos governantes, pois como disse o Temer em um momento de extrema honestidade, que deveriam coibir os abusos no legislativo, pois era premissa dos que financiam as campanhas políticas.
Esse ainda é o limite que temos. Quando for instituído o financiamento publico de campanha, nunca mais teremos controle sobre os políticos, pois não necessitaram mais dos empresários e muito menos do povo para continuarem no governo, bastando apenas o habitual panen ET circus que o Lulla soube muito bem realizar nessas eleições.