A CONQUISTA DE UM PAÍS
Encontrei essa
expressão de uma vontade de pessoas que acreditam ser esta uma das saídas para
a felicidade econômica e da prosperidade brasileira.
Não é possível negar que opinião não
precisa ter bom senso, já que em 1822 o PIB Brasileiro era superior ao PIB
americano e no Final do Século os Americanos tinham um PIB de 9 bilhões de
dólares e o Brasil com 6,4 bilhões de dólares.
Isso só demonstra que a monarquia não é
um fator econômico forte para definir o progresso de uma nação jovem e não
secular como as Europeias.
Injustiças aconteceram tanto na
Monarquia como na República, apesar de D. Pedro II ser muito democrata em suas
ações, acabou espoliando o Visconde de Mauá do Banco do Brasil em 1850 que ele
havia criado após a regência ter fechado o Banco do Brasil fundado por D. João,
o mesmo D. João que faliu com ele em 1820 levando todos os fundos quando
retornou a Portugal. Creio que não há necessidade de maiores explicações.
A república como se sabe era parcial e
própria de grupelhos que assaltavam o erário como se o Brasil fosse uma
extensão do quintal deles. O grupo mais conhecido era a aliança Café com Leite
de São Paulo e Minas se revezando no comando da nação. E por esse motivo
tivemos a revolução de 30 que tendia a modernizar o país e erguer as finanças
por causa do Crack da Bolsa Americana de 29.
Depois do fim da 2ª Guerra, Vargas que realmente
promoveu um avanço considerável ao Brasil, ao menos legislativo por questão de
coerência e pressão política por ter participado da Guerra do lado dos aliados,
e assim, uma liga democrática se retira do governo, mas consegue eleger alguém
de suas lides que não iria verificar suas contas. Retornando no final do
mandato como presidente eleito, mas sendo retirado do poder de forma brutal.
Ele resolve se suicidar para não ter que responder sobre seus atos arbitrários,
mas deu uma nova força a indústria nacional e criou a Petrobras.
Seu sucessor foi mais importante para
efetivamente tirar o Brasil do ruralismo e criar uma indústria e o surgimento
da indústria automobilística nacional. Fazendo com que as cidades se desenvolvessem
e houvesse o êxodo rural.
Depois temos os anos negros de uma
ditadura, isso por que a URSS resolveu afrontar os EUA com seus mísseis cubanos,
não permitindo que uma visão de esquerda pudesse ser realmente discutida, mas questionada
dentro de prisões de toda a America Latina.
Claro como água que o Janio tentou dar
um golpe de Estado, sem sucesso e o pior obrigaram a renunciar o que apenas
seria uma estratégia para fechar o congresso. Por quê? Simples. No Congresso é
onde fluem os interesses de corporações, agricultores, empresas, bancos e
famílias, digamos, coroadas. Como sempre uma administração política visa
equilibrar interesses e esses interesses envolvem dinheiro, licito ou não. Mas
esses interesses é que dão o destino da nação. Somos o que somos por isso. E
Janio queria dar um rumo, “talvez”, mais técnico tirando o Brasil da sua
letargia e desenvolvendo normas e desenvolvimentos a levar o país a seu
destino.
Jango no meu modo de entender foi mais
vitima de sua ingenuidade que de uma verdadeira vontade de implantar o
comunismo nos trópicos, mas com toda a certeza uma ditadura. E por fim temos os
Militares que concretizam a Ditadura de Janio e Jango, sem conseguir assentar
bases sólidas para o futuro do país. Permitindo que as forças de interesse
nacional comandassem o rumo nacional, mais pelas suas necessidades do que pela
necessidade da nação e assim de seu povo.
Depois temos uma democracia onde que a
falcatrua deixada pelos militares se torna evidente e esses mesmos interesses
escusos elegem uma constituição mal ajambrada como um todo, não limitando o
maior problema da nação; A CORRUPÇÃO E O CONCHAVO.
Mas se colocou nela coisas como o
salário mínimo que continua sendo uma das bolsas misérias da nação, como a
educação para todos que só ocorrem para uma elite e o que tínhamos antes
continuou sendo mantido na nova e velha constituição, agora privilegiando
pequenas elites com cores multicoloridas e a execração de uma das cores. Quer
dizer estabeleceu-se o preconceito oficial.
Após “trocentos” plano econômico um deu
resultado e que poderia trazer a prosperidade ao país tornando-o mais
competitivo, mais voltado a tecnologia de ponta, mas em áreas distintas e não
apenas em informática. Fazer uma administração mais enxuta, facilitando assim o
investimento e o progresso e a imposição de produtos e tecnologia nacional ao
mundo. E eliminando muito da burocracia oficial que hoje é mais um cabide de
emprego como sempre foi e continua sendo, fazendo o prejuízo de um povo que
trabalha e paga imposto exorbitante para sustentar tal mordomia de empregos “encabidados”.
Mas o que aconteceu? Foi eleito o Lulla que por todas as práticas utilizadas desde
o 1º dia da república foram reutilizadas para privilegiar grupelhos distintos,
retornando à baila para este fim, ajuizar “apaniguados” incompetentes gerindo a
nação.
Quer dizer, o problema não esta e nunca
esteve centrado no sistema escolhido para gerir o país, mas única e
exclusivamente no tipo de povo que prefere estar às margens de toda ação política
e governamental do país e definir o que se espera para o futuro onde seus netos,
bisnetos e tataranetos viverão e as dificuldades que ainda encontrarão por
aqui.
Com toda a certeza não é uma troca de
forma de governo que trará os benefícios que sonhamos ou invejamos encontrar na
Europa e talvez nas ilhas de prosperidade americana, já que somos fruto dos
europeus e da colônia lusa da península Ibérica.
Não será mudando o povo ou trocando por
europeus que teremos sucesso, já que sempre seremos corrompidos pelos
sobreviventes do próprio país.
Assim, por favor, parem de se iludir e
iludir outros para que possam apenas dominar o poder que tanto almejam, mas
realizem algo juridicamente lícito, para podermos ser um povo digno que nunca
fomos e nunca seremos se não pudermos olhar para nós com orgulho de sermos Brasileiros
e não o país do futebol, da mulata e do carnaval, isto é, da putaria
oficializada.
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