domingo, 4 de novembro de 2012

A CONQUISTA DE UM PAÍS


A CONQUISTA DE UM PAÍS

                Encontrei essa expressão de uma vontade de pessoas que acreditam ser esta uma das saídas para a felicidade econômica e da prosperidade brasileira.
        Não é possível negar que opinião não precisa ter bom senso, já que em 1822 o PIB Brasileiro era superior ao PIB americano e no Final do Século os Americanos tinham um PIB de 9 bilhões de dólares e o Brasil com 6,4 bilhões de dólares.
        Isso só demonstra que a monarquia não é um fator econômico forte para definir o progresso de uma nação jovem e não secular como as Europeias.
        Injustiças aconteceram tanto na Monarquia como na República, apesar de D. Pedro II ser muito democrata em suas ações, acabou espoliando o Visconde de Mauá do Banco do Brasil em 1850 que ele havia criado após a regência ter fechado o Banco do Brasil fundado por D. João, o mesmo D. João que faliu com ele em 1820 levando todos os fundos quando retornou a Portugal. Creio que não há necessidade de maiores explicações.
        A república como se sabe era parcial e própria de grupelhos que assaltavam o erário como se o Brasil fosse uma extensão do quintal deles. O grupo mais conhecido era a aliança Café com Leite de São Paulo e Minas se revezando no comando da nação. E por esse motivo tivemos a revolução de 30 que tendia a modernizar o país e erguer as finanças por causa do Crack da Bolsa Americana de 29.
        Depois do fim da 2ª Guerra, Vargas que realmente promoveu um avanço considerável ao Brasil, ao menos legislativo por questão de coerência e pressão política por ter participado da Guerra do lado dos aliados, e assim, uma liga democrática se retira do governo, mas consegue eleger alguém de suas lides que não iria verificar suas contas. Retornando no final do mandato como presidente eleito, mas sendo retirado do poder de forma brutal. Ele resolve se suicidar para não ter que responder sobre seus atos arbitrários, mas deu uma nova força a indústria nacional e criou a Petrobras.
        Seu sucessor foi mais importante para efetivamente tirar o Brasil do ruralismo e criar uma indústria e o surgimento da indústria automobilística nacional. Fazendo com que as cidades se desenvolvessem e houvesse o êxodo rural.
        Depois temos os anos negros de uma ditadura, isso por que a URSS resolveu afrontar os EUA com seus mísseis cubanos, não permitindo que uma visão de esquerda pudesse ser realmente discutida, mas questionada dentro de prisões de toda a America Latina.
        Claro como água que o Janio tentou dar um golpe de Estado, sem sucesso e o pior obrigaram a renunciar o que apenas seria uma estratégia para fechar o congresso. Por quê? Simples. No Congresso é onde fluem os interesses de corporações, agricultores, empresas, bancos e famílias, digamos, coroadas. Como sempre uma administração política visa equilibrar interesses e esses interesses envolvem dinheiro, licito ou não. Mas esses interesses é que dão o destino da nação. Somos o que somos por isso. E Janio queria dar um rumo, “talvez”, mais técnico tirando o Brasil da sua letargia e desenvolvendo normas e desenvolvimentos a levar o país a seu destino.
        Jango no meu modo de entender foi mais vitima de sua ingenuidade que de uma verdadeira vontade de implantar o comunismo nos trópicos, mas com toda a certeza uma ditadura. E por fim temos os Militares que concretizam a Ditadura de Janio e Jango, sem conseguir assentar bases sólidas para o futuro do país. Permitindo que as forças de interesse nacional comandassem o rumo nacional, mais pelas suas necessidades do que pela necessidade da nação e assim de seu povo.
        Depois temos uma democracia onde que a falcatrua deixada pelos militares se torna evidente e esses mesmos interesses escusos elegem uma constituição mal ajambrada como um todo, não limitando o maior problema da nação; A CORRUPÇÃO E O CONCHAVO.
        Mas se colocou nela coisas como o salário mínimo que continua sendo uma das bolsas misérias da nação, como a educação para todos que só ocorrem para uma elite e o que tínhamos antes continuou sendo mantido na nova e velha constituição, agora privilegiando pequenas elites com cores multicoloridas e a execração de uma das cores. Quer dizer estabeleceu-se o preconceito oficial.
        Após “trocentos” plano econômico um deu resultado e que poderia trazer a prosperidade ao país tornando-o mais competitivo, mais voltado a tecnologia de ponta, mas em áreas distintas e não apenas em informática. Fazer uma administração mais enxuta, facilitando assim o investimento e o progresso e a imposição de produtos e tecnologia nacional ao mundo. E eliminando muito da burocracia oficial que hoje é mais um cabide de emprego como sempre foi e continua sendo, fazendo o prejuízo de um povo que trabalha e paga imposto exorbitante para sustentar tal mordomia de empregos “encabidados”. Mas o que aconteceu? Foi eleito o Lulla que por todas as práticas utilizadas desde o 1º dia da república foram reutilizadas para privilegiar grupelhos distintos, retornando à baila para este fim, ajuizar “apaniguados” incompetentes gerindo a nação.
        Quer dizer, o problema não esta e nunca esteve centrado no sistema escolhido para gerir o país, mas única e exclusivamente no tipo de povo que prefere estar às margens de toda ação política e governamental do país e definir o que se espera para o futuro onde seus netos, bisnetos e tataranetos viverão e as dificuldades que ainda encontrarão por aqui.
        Com toda a certeza não é uma troca de forma de governo que trará os benefícios que sonhamos ou invejamos encontrar na Europa e talvez nas ilhas de prosperidade americana, já que somos fruto dos europeus e da colônia lusa da península Ibérica.
        Não será mudando o povo ou trocando por europeus que teremos sucesso, já que sempre seremos corrompidos pelos sobreviventes do próprio país.
        Assim, por favor, parem de se iludir e iludir outros para que possam apenas dominar o poder que tanto almejam, mas realizem algo juridicamente lícito, para podermos ser um povo digno que nunca fomos e nunca seremos se não pudermos olhar para nós com orgulho de sermos Brasileiros e não o país do futebol, da mulata e do carnaval, isto é, da putaria oficializada.
        

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