segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
*PRESTE ATENÇÃO!*
"Pessoalmente não poderia expor melhor essa dualidade."
**Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:
*DE MÃE PARA MÃE:*
.
***Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo , para outra dependência da FEBEM, no interior do Estado.
***Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes,
decorrentes daquela transferência.
***Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
***Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
***Enorme é a distância que me separa do meu filho.
***Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos, porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
***Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
***Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde meu filho trabalhava, durante o dia, para pagar os estudos à noite.
***No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde tumulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
***Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
***Nem no cemitério, nem na minha c asa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar:"Os meus direitos"!
***Se concordar, circule este manifesto!
**Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.**
**DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS**
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