Tenho timidamente acompanhado essa discussão sobre o problema das sacolas plásticas e sua degradação na natureza demorarem 100 anos, 200 anos, 300 anos, 400 anos. Em suma, ninguém sabe quanto tempo, realmente, a sacola plástica demora a se desintegrar na natureza.
Então com a proibição de supermercado entregar sacolas plásticas, fará com que os sacos de lixo que são parcamente usados atualmente por causa da substituição deles pelas sacolas de supermercado, tomarão um incremento novo em vendas e produção e se gerará apenas uma empresa coma mais lucro sem necessariamente de um incremento no número de emprego, já que quem faz sacolas plásticas continuará fazendo só que agora com o nome de saco de lixo. Se eles vendiam o milheiro da sacola por, supondo, R$ 100. Para o consumidor poderão vender o mesmo produto por R$ 300, como suposição, e o supermercado que gastava R$ 100 reais que estava embutido no preço dos produtos, agora poderá ter um lucro extra de R$ 100 e mais o lucro da revenda dos sacos de lixo. Este é um dos pontos.
Uma vantagem relativa é que os sacos de lixo são feitos de plástico reciclável enquanto as sacolas de supermercado são fabricadas a partir de plásticos virgens. Porém as sacolas de lixo são mais grossas e assim muito mais plástico por unidade e demoram muito mais para se degradarem na natureza.
O plástico reciclável é aquele que é lixo e é reaproveitado para se tornar lixo de novo. Apenas uma ironia. A sua vantagem é que demoraria mais tempo para chegar a natureza.
Com base nisso temos que o problema não é a sacola plástica dada gratuitamente no supermercado, mas o plástico.
Existe uma lei que obriga o consumidor ou o contribuinte ao despejar o lixo acondicioná-lo em sacos plásticos para que o controle da sujeira seja mais eficaz e que por respeito humano e obviamente de saúde publica e ter um menor número de faltas por doença entre os lixeiros e assim tornar o que as prefeituras pagam para a companhia de lixo seja mais rentável. O estranho é que por mais economia que se faça sempre o custo aumenta ano a ano. Mais uma ironia.
Historicamente não há governo que beneficie um povo que não seja uma vantagem econômica por traz. A Inglaterra, quando aboliu a escravatura e impôs isso ao Mundo, seu objetivo era criar um mercado consumidor de tecido, já que a produção era enorme com a industrialização e o número de consumidores reduzidíssimo. Seria o esmo que termos o número de consumidores de pessoas que procuram a Daslu para comprar suas roupas e a Loja ter um estoque do tamanho da produção das Camisetas Hering. Assim como havia um número maior de produção que de consumidores, o custo caia e reduzia o lucro do produtor ou o levava a falência (lei de mercado) com o aumento dos consumidores se tornando assalariados, além de segmentar o mercado de vestuário fazia escoar a produção e assim ter o equilíbrio entre produção e consumo. O excedente de produção se deve à máquina a vapor e ao tear industrial onde se produziu muito mais tecido que a forma tradicional manual.
Voltando a nossas sacolas plásticas, temos o interesse econômico envolvido nisso e nunca um fator ecológico por excelência como solução de um futuro saudável.
Assim a questão aqui é o que poderia substituir o plástico e que pudesse ser realmente algo degradável em um tempo mais curto na natureza, digamos de seis meses ou um ano.
Houve algumas pesquisas sobre plástico degradável realizado pela Coopersucar com base em um micro organismo da cana de açúcar, não sei se é o mesmo que hoje a Brasken tenta comercializar como solução, mas que também leva centena de anos para degradar, mas provem de material vegetal e não petrolífero, pelo que consegui ler.
Ainda é muito pouco pela necessidade de preservação da nossa natureza e do planeta. Há uma visível necessidade de que se façam pesquisas sobre o assunto e assim possamos ter soluções de nos preservarmos.
Uma coisa no Brasil que é totalmente deficitária é a pesquisa, pois não temos um estimulo industrial evolutivo com pesquisas que visem o mercado e pesquisas mais puras voltadas a inovar as teorias cientificas. Talvez uma pesquisa nesta linha de substituição devesse ser muito mais voltada ao mercado acadêmico e não ao comercial, pois o comercial só se fará ativo nesse aspecto quando as condições forem urgentes ou satisfatórias enquanto que o governo tem a obrigação de ter uma visão de futuro, mesmo que tenhamos um Ministério do Planejamento que até hoje não descobrir para onde o país deve ir e seus objetivos futuros.
Assim essa proibição de sacolas plásticas ao meu modo de ver será apenas para favorecer os empresários e nunca a natureza, pois o vilão da história, o plástico, continua a ser substituído pelo plástico.